Na semana passada a literatura brasileira sofreu duas grandes perdas com as mortes dos escritores João Ubaldo Ribeiro e Rubens Alves.
Para homenagear esses dois renomados romancistas e educadores, a Biblioteca Municipal Dr. Sócrates Bezerra de Menezes está realizando a exposição ?O escritor se eterniza por sua obra?.
A exposição que foi montada na segunda-feira (21) traz a mostra as obras mais famosas dos dois escritores como ?O Sorriso do Lagarto? e ?Sargento Getúlio? de Ubaldo Ribeiro e ?Concerto para corpo e alma? e ? O país dos dedos gordos? de Rubem Alves.
Para os interessados em conhecer as obras dos escritores, a exposição ficará na seção de empréstimos da biblioteca até dia 4 de agosto. Os livros estão disponíveis para empréstimos.
João Ubaldo Ribeiro
João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro (Itaparica, 23 de janeiro de 1941 ? Rio de Janeiro, 18 de julho de 2014) foi um escritor, jornalista, roteirista e professor brasileiro, formado em direito e membro da Academia Brasileira de Letras. Foi ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa. Ubaldo Ribeiro teve algumas obras adaptadas para a televisão e para o cinema, além de ter ficado conhecido em outros países, como a Alemanha. É autor de romances como Sargento Getúlio, O Sorriso do Lagarto, A Casa dos Budas Ditosos, que causou polêmica e ficando sua venda proibida em alguns estabelecimentos. A obra Viva o Povo Brasileiro, uma das mais famosas, foi transformada em samba-enredo pela escola de samba Império da Tijuca, no Carnaval de 1987.
Rubem Alves
Rubem Alves (Boa Esperança, 15 de setembro de 1933 ? Campinas, 19 de julho de 2014) foi um psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, é autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis.
Bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, Mestre em Teologia e Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Seminário Teológico de Princeton (EUA) e psicanalista. Lecionou no Instituto Presbiteriano Gammon, na cidade de Lavras, Minas Gerais, no Seminário Presbiteriano de Campinas, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro e na Unicamp, onde recebeu o título de Professor Emérito e criou vários grupos de pesquisa. Tinha um grande número de publicações, tais como crônicas, ensaios e contos, além de ser ele mesmo o tema de diversas teses, dissertações e monografias. Muitos de seus livros foram publicados em outros idiomas, como inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e romeno.
Com formação eclética, transita pelas áreas de teologia, psicanálise, sociologia, filosofia e educação. Após ter lecionado em universidades, tinha um restaurante (a culinária foi uma de suas paixões e tema de alguns de seus textos), viveu em Campinas , onde mantinha um grupo, chamado Canoeiros, que se encontra semanalmente para leitura de poesias.

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