Deu Atlético. Mas não o Galo

Alvinegro domina as ações, cria mais oportunidades e falha nas finalizações. Furacão não perdoa e, numa de suas poucas chances, tira a invencibilidade do favorito xará

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Alvinegro domina as ações, cria mais oportunidades e falha nas finalizações. Furacão não perdoa e, numa de suas poucas chances, tira a invencibilidade do favorito xará

Quem não faz leva. Cada vez mais a máxima se confirma no futebol. Apesar de ter sido superior o jogo praticamente inteiro, na Arena da Baixada, o favorito Atlético não teve competência para aproveitar as chances que criou e sofreu ontem à tarde a primeira derrota no Campeonato Brasileiro, por 1 a 0, para o Atlético-PR. O resultado frustrou os planos do time de Levir Culpi, que desejava encerrar a terceira rodada na liderança. Agora, o Galo vai ter de tirar a diferença para se recuperar na classificação diante do Vasco no domingo, às 16h, no Independência. O xará paranaense enfrentará o Joinville, sábado, às 21h, no interior catarinense.

O alvinegro começou a partida demonstrando muita vontade. Teve o domínio das ações, maior volume de jogo, criou as melhores oportunidades e poderia ter vencido até com tranquilidade não fosse a ineficiência dos finalizadores no último toque. Em três oportunidades só no primeiro tempo, todas com o argentino Lucas Pratto, ele exigiu muito do goleiro Weverton.

Quanto aos anfitriões, atuaram como se fossem visitantes. Ficaram a maior parte do primeiro tempo no campo defensivo, tentando explorar eventual erro dos mineiros. Acabou dando certo. Natanael foi o primeiro a tentar. O lateral-esquerdo conseguiu um desarme na intermediária e chutou de longe, mas a bola saiu por cima do gol. Em seguida, depois de um vacilo da defesa, Victor salvou a meta. Felipe recebeu a bola na meia-direita, avançou com ela dominada e chutou rasteiro de bico. O goleiro espalmou nos pés de Douglas Coutinho, que chutou fraco para o camisa 1 salvar de novo.

Pouco depois, no entanto, o camisa 9 do Furacão marcou. Nikão recebeu na esquerda da área, driblou Patric e cruzou rasteiro na pequena área. Douglas Coutinho, sem marcação, mandou para o fundo do gol e festejou com a torcida rubro-negra na Arena da Baixada.

ALTERAÇÃO QUE NÃO ALTERA Para tentar dar sangue novo ao ataque, Levir Culpi abriu mão de Carlos, que estava mal, durante o intervalo. Giovanni Augusto entrou para tentar resolver o problema das finalizações. Mas o panorama não se alterou: o Galo pressionou, criou as melhores oportunidades e desperdiçou conclusões em excesso. Enquanto isso, o Furacão continuou apostando no erro do rival, instável defensivamente, para ampliar sua vantagem.

Levir Culpi demorou a mexer em jogadores que não estavam dando resultado, e o Atlético pagou caro pela estratégia. Passou a fazer um jogo kamikase, desesperador para parte da Massa presente ao estádio para apoiar a equipe. O Galo se lançou todo ao ataque e se expôs na defesa. As falhas nas finalizações ficaram mais evidentes, e por muito pouco o anfitrião não ampliou. Victor precisou atuar como líbero em alguns momentos para evitar derrota por placar mais elástico.

Para o argentino Dátolo, no entanto, o alvinegro não mereceu perder. Ele reconheceu que o Furacão dificultou as ações, ao propor jogo mais defensivo, mas os mineiros foram superiores. ?O Atlético-PR foi muito defensivo. Só se defendeu, mas acho que o Atlético jogou muito bem e não mereceu a derrota.?

Certo, porem, é que, mesmo com todas as limitações técnicas, o Atlético-PR mostrou ao alvinegro que favoritismo não ganha jogo.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Deu Atlético. Mas não o Galo

Alvinegro domina as ações, cria mais oportunidades e falha nas finalizações. Furacão não perdoa e, numa de suas poucas chances, tira a invencibilidade do favorito xará.

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Alvinegro domina as ações, cria mais oportunidades e falha nas finalizações. Furacão não perdoa e, numa de suas poucas chances, tira a invencibilidade do favorito xará.

 

Quem não faz leva. Cada vez mais a máxima se confirma no futebol. Apesar de ter sido superior o jogo praticamente inteiro, na Arena da Baixada, o favorito Atlético não teve competência para aproveitar as chances que criou e sofreu ontem à tarde a primeira derrota no Campeonato Brasileiro, por 1 a 0, para o Atlético-PR. O resultado frustrou os planos do time de Levir Culpi, que desejava encerrar a terceira rodada na liderança. Agora, o Galo vai ter de tirar a diferença para se recuperar na classificação diante do Vasco no domingo, às 16h, no Independência. O xará paranaense enfrentará o Joinville, sábado, às 21h, no interior catarinense.

O alvinegro começou a partida demonstrando muita vontade. Teve o domínio das ações, maior volume de jogo, criou as melhores oportunidades e poderia ter vencido até com tranquilidade não fosse a ineficiência dos finalizadores no último toque. Em três oportunidades só no primeiro tempo, todas com o argentino Lucas Pratto, ele exigiu muito do goleiro Weverton.

Quanto aos anfitriões, atuaram como se fossem visitantes. Ficaram a maior parte do primeiro tempo no campo defensivo, tentando explorar eventual erro dos mineiros. Acabou dando certo. Natanael foi o primeiro a tentar. O lateral-esquerdo conseguiu um desarme na intermediária e chutou de longe, mas a bola saiu por cima do gol. Em seguida, depois de um vacilo da defesa, Victor salvou a meta. Felipe recebeu a bola na meia-direita, avançou com ela dominada e chutou rasteiro de bico. O goleiro espalmou nos pés de Douglas Coutinho, que chutou fraco para o camisa 1 salvar de novo.

Pouco depois, no entanto, o camisa 9 do Furacão marcou. Nikão recebeu na esquerda da área, driblou Patric e cruzou rasteiro na pequena área. Douglas Coutinho, sem marcação, mandou para o fundo do gol e festejou com a torcida rubro-negra na Arena da Baixada.

 

ALTERAÇÃO QUE NÃO ALTERA

Para tentar dar sangue novo ao ataque, Levir Culpi abriu mão de Carlos, que estava mal, durante o intervalo. Giovanni Augusto entrou para tentar resolver o problema das finalizações. Mas o panorama não se alterou: o Galo pressionou, criou as melhores oportunidades e desperdiçou conclusões em excesso. Enquanto isso, o Furacão continuou apostando no erro do rival, instável defensivamente, para ampliar sua vantagem.

Levir Culpi demorou a mexer em jogadores que não estavam dando resultado, e o Atlético pagou caro pela estratégia. Passou a fazer um jogo kamikase, desesperador para parte da Massa presente ao estádio para apoiar a equipe. O Galo se lançou todo ao ataque e se expôs na defesa. As falhas nas finalizações ficaram mais evidentes, e por muito pouco o anfitrião não ampliou. Victor precisou atuar como líbero em alguns momentos para evitar derrota por placar mais elástico.

Para o argentino Dátolo, no entanto, o alvinegro não mereceu perder. Ele reconheceu que o Furacão dificultou as ações, ao propor jogo mais defensivo, mas os mineiros foram superiores. “O Atlético-PR foi muito defensivo. Só se defendeu, mas acho que o Atlético jogou muito bem e não mereceu a derrota.”

Certo, porem, é que, mesmo com todas as limitações técnicas, o Atlético-PR mostrou ao alvinegro que favoritismo não ganha jogo.

Redação do Jornal Nova Imprensa Superesportes

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.