Julho de 2016 anuncia que os meses que ainda restam para esta administração, pelo andar da carroça, serão cruéis para os credores, sejam eles fornecedores ou os virtuais eleitores ou não do atual prefeito.

Fornecedores locais e ‘importados’ já não enxergam a tal luzinha que mesmo de mínima intensidade, eles gostariam de perceber lá no fim do túnel onde se vislumbra a placa anunciando que dezembro acabou.

Ninguém, a não ser uns poucos que a dona da chave do cofre entende serem vitais para que a máquina pública não seja totalmente paralisada, tem a menor esperança de receber os caraminguás a que fazia jus, desde o segundo trimestre do ano passado.

Se para os fornecedores ou prestadores de serviços a coisa está assim, mais que preta, ainda que esta expressão possa ser entendida como incorreta, ousamos afirmar que para os servidores públicos, indispensáveis como condutores da máquina pública, a sensação de insegurança não tem sido diferente.

E para os credores virtuais, como dissemos eleitores ou não, a sensação é a mesma, especialmente quando percebem que jamais poderão saciar a sede ou matar a fome a custo quase zero no tal Restaurante Popular ou cuidarem dos males da própria saúde ou de seus familiares naquele super Hospital Regional que a bem da verdade, só existiu um dia, na farta imaginação e/ou vontade do nosso atual alcaide, muito embora estes devaneios tivessem obtido àquela época o aval de muita “gente boa”.

De real mesmo é que, os credores já iniciaram as providências, algumas tornadas reais, da busca e apreensão de equipamentos primordiais e necessários para o atendimento da população, em especial na área da saúde. A retirada de equipamentos do laboratório e agora a promessa de depenar parte do equipo disponível na UPA, são o indício de que a coisa daqui para frente vai mesmo degringolar.

E na outra ponta, a que deveria trazer recursos para dentro do combalido caixa municipal, o que se vê é a adoção de medidas impopulares que dificultam a vida até mesmo dos que se dispõem a quitar débitos junto ao erário. É o caso desta absurda cobrança vinculada do IPTU com a tal da CIP, prática reconhecida por todo mundo como ilegal, menos pelos ilustres “conselheiros do rei”.

Para coroar o ano, a cidade espera ansiosa pelo funcionamento da nova Praia Popular totalmente revitalizada, enquanto perplexa, recebe a notícia de que o Aterro Sanitário, outrora orgulho deste município, em breve, deverá figurar na triste relação dos “destruídos”; já que até mesmo para leigos e os menos afetos às questões ambientais, se sabe que pelo “andar da carroça”, aquele equipamento, é a próxima vítima disto que ainda alguns insistem em chamar de administração pública.

Se o final é melancólico e as dívidas são cruéis, é bom não nos esquecermos de que foi o povo eleitor que definiu quem seria eleito. Portanto, se o escolhido não representa a maioria, ainda assim, a verdade é que o culpado não é um só, pois estes são muitos, muitos mais!

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