A solução de problema denunciado pelo UN, no início da noite desta sexta-feira (25), apareceu em menos de 12 horas, sob o comando do secretário de Gestão Ambiental, Marcelo Senne de Moraes, que desde às 6h desta sexta-feira (26), já providenciava a retirada das muitas toneladas de lixo que se acumulavam no pátio da Secretaria de Obras.

Ouvido, Marcelo agradeceu o alerta feito pela equipe de reportagem do portal e reconheceu a necessidade de não mais permitir que aquele local central sirva como depósito de lixo.  Informou ainda, que a intenção era que ali funcionasse como ponto de recolhimento de entulhos para facilitar o trabalho de inúmeros carroceiros que dependem desta prestação de serviço para subsistirem.

No entanto,  o secretário reconhece que o local passou a ter sua finalidade desviada e que o acúmulo de lixo e de material inflamável colocava em risco conforme demostrado na reportagem, bens públicos; além de trazer transtornos à vizinhança. “Realmente, preocupado em atender toda a cidade acabei me descuidando do próprio quintal. A ‘coisa’ aqui não está fácil de ser gerida. Faltam, recursos financeiros, materiais e humanos. Problemas existem e persistem por todo o município. Só para se ter uma ideia, atualmente disponho de apenas dois homens para promover a capina em todo o  município. Problemas no Aterro Sanitário se avolumam e sinceramente, não sei o que nos espera lá pelo mês de dezembro se não tivermos condições de tomar medidas drásticas e necessárias para que aquele equipamento público continue atendendo suas funções”.

Marcelo aproveitou para anunciar que de hoje em diante, os carroceiros só poderão “desovar” os entulhos de construção civil recolhidos por eles, nos locais devidamente autorizados: Avenida Brasília (bairro Laginha), Alto do Cristo, Rua Nova, São Judas, Rosa Mística e no Mangabeiras.

Entenda o caso

No início da noite de quinta-feira (25), o portal denunciou a situação em que até então se encontrava o almoxarifado da Prefeitura da cidade.

As caçambas que já deveriam ter sido retiradas do local, segundo compromisso feito pela própria administração, continuavam no almoxarifado acumulando toneladas de lixo, boa parte dele composta por material altamente inflamável.

O mesmo local é utilizado como pátio de estacionamento de veículos de uso municipal   (caminhões, veículos leves e máquinas) e o temor dos moradores da região, que reclamam do mau cheiro exalado do local há meses, é que a situação piore caso ocorra um incêndio de grandes proporções.

Esta foi a terceira denúncia feita pelo portal sobre o mesmo problema. Dessa vez, o secretário garantiu que o acúmulo de lixo no almoxarifado é caso encerrado.

 

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