Ministro do Trabalho prevê demissões este ano em ‘alguns setores’

Apesar de sustentar que o Brasil permanece com economia sólida e inflação sob controle o ministro deu sinais de que a criação de empregos formais neste ano pode andar de lado.

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Apesar de sustentar que o Brasil permanece com economia sólida e inflação sob controle o ministro deu sinais de que a criação de empregos formais neste ano pode andar de lado.

Em meio a um cenário de ajuste fiscal, aumento de impostos e baixo crescimento econômico, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, avalia que haverá demissões em alguns setores neste ano. Nós não estamos com demanda para criar 20, 50, 100 mil empregos, afirmou. A indústria, segundo ele, é um exemplo de setor que passa por dificuldades. Demissão haverá em alguns setores, como está havendo na indústria, disse o ministro.
Apesar de sustentar que o Brasil permanece com economia sólida, inflação sob controle e boas expectativas de investimento externo e consumo doméstico, Dias deu sinais de que a criação de empregos formais neste ano pode andar de lado. Mantendo o nível de emprego, criando vegetativamente o número necessário (de vagas), nós responderemos, pelos menos nesse período. O ano, segundo ele, pode ser e deve ser mais difícil. Dias ponderou que outras áreas, como a agricultura, continuam bem e batendo recordes de produção. A maioria dos setores está funcionando. Ele divulgou nesta sexta-feira (24), em Florianópolis, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2014.
Sem antecipar números, disse esperar um fôlego maior na criação de empregos para o segundo semestre, quando o ajuste fiscal promovido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff começaria a ter efeito. Para ele, agentes do mercado já concordam com essa sinalização. Há indicativos, por exemplo, na área automobilística. O presidente da Anfavea (Luiz Moan) acha que a partir de junho nós normalizaremos a produção de automóveis. Durante o anúncio dos dados do Caged, em Santa Catarina, sua base eleitoral, Dias revelou o resultado consolidado de geração de empregos em 2014, bem como o total de vagas criadas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Em abril do ano passado, Manoel Dias estimou que o resultado de 2014 ficaria em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho. O número, entretanto, não deve se confirmar. Até novembro, o saldo de vagas em 2014 estava em 938 mil. Tradicionalmente, por causa das dispensas de trabalhadores contratados para as festas de fim de ano, dezembro apresenta dados negativos. Em 2013, por exemplo, quase 450 mil vagas foram fechadas no último mês do ano.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Ministro do Trabalho prevê demissões este ano em ‘alguns setores’

Apesar de sustentar que o Brasil permanece com economia sólida e inflação sob controle o ministro deu sinais de que a criação de empregos formais neste ano pode andar de lado.

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Apesar de sustentar que o Brasil permanece com economia sólida e inflação sob controle o ministro deu sinais de que a criação de empregos formais neste ano pode andar de lado.

 

Em meio a um cenário de ajuste fiscal, aumento de impostos e baixo crescimento econômico, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, avalia que haverá demissões “em alguns setores” neste ano. “Nós não estamos com demanda para criar 20, 50, 100 mil empregos”, afirmou. A indústria, segundo ele, é um exemplo de setor que passa por dificuldades. “Demissão haverá em alguns setores, como está havendo na indústria”, disse o ministro.

Apesar de sustentar que o Brasil permanece com economia sólida, inflação sob controle e boas expectativas de investimento externo e consumo doméstico, Dias deu sinais de que a criação de empregos formais neste ano pode andar de lado. “Mantendo o nível de emprego, criando vegetativamente o número necessário (de vagas), nós responderemos, pelos menos nesse período.” O ano, segundo ele, “pode ser e deve ser” mais difícil. Dias ponderou que outras áreas, como a agricultura, continuam bem e batendo recordes de produção. “A maioria dos setores está funcionando.” Ele divulgou nesta sexta-feira (24), em Florianópolis, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2014.

Sem antecipar números, disse esperar um fôlego maior na criação de empregos para o segundo semestre, quando o ajuste fiscal promovido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff começaria a ter efeito. Para ele, agentes do mercado já concordam com essa sinalização. “Há indicativos, por exemplo, na área automobilística. O presidente da Anfavea (Luiz Moan) acha que a partir de junho nós normalizaremos a produção de automóveis.” Durante o anúncio dos dados do Caged, em Santa Catarina, sua base eleitoral, Dias revelou o resultado consolidado de geração de empregos em 2014, bem como o total de vagas criadas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Em abril do ano passado, Manoel Dias estimou que o resultado de 2014 ficaria “em torno de 1,5 milhão de novos postos de trabalho”. O número, entretanto, não deve se confirmar. Até novembro, o saldo de vagas em 2014 estava em 938 mil. Tradicionalmente, por causa das dispensas de trabalhadores contratados para as festas de fim de ano, dezembro apresenta dados negativos. Em 2013, por exemplo, quase 450 mil vagas foram fechadas no último mês do ano.

Redação do Jornal Nova Imprensa Hoje em Dia

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.