O temor do desemprego em tempos de crise econômica não é realidade apenas para funcionários de grandes empresas como metalúrgicas e montadoras. O problema se estende a boa parte das cidades do país e em Formiga não é diferente.

De acordo com dados divulgados, nesta semana, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho, em setembro o saldo na geração de empregos em Formiga foi de – 117 vagas. Enquanto 590 pessoas foram contratadas, 647 foram demitidas.

Dos 8 setores analisados pelo Caged, em 5 houve déficit na geração de empregos. Os piores resultados foram na construção civil, com variação negativa de 3,63% (74 contratações e 155 demissões) e agropecuária, com -2,58% (39 contratações e 60 demissões).

E este não foi o primeiro mês a apresentar resultados ruins. Desde julho, quando 674 vagas foram criadas e 697 pessoas foram demitidas, vem aumentando o número de desempregados na cidade. Em agosto, o saldo foi de – 41 vagas. 

O problema fica explícito nas manhãs de quinta-feira, quando são dadas as entradas no Seguro Desemprego na agência local do Sine. É comum ver grandes filas se formarem logo cedo em frente ao órgão que atende apenas 30 pessoas por semana. 

 

Redação do Jornal Nova Imprensa

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