Nesta quarta-feira (20), no centro de Divinópolis, diversa faixas foram afixadas, exibindo frases que demonstravam o descontentamento da população com a atual administração e em várias delas, o pedido de impeachment aparecia em destaque.
Pelo andar da carruagem, a falta de cumprimento de promessas de campanha por parte do prefeito Vladimir Azevedo/PSDB, foi a mola propulsora que deu força a este movimento popular, liderado pela Frente Popular Compromisso com Divinópolis.
Milhares de assinaturas já foram coletadas nos vários pontos espalhados pela cidade e panfletos acusam o prefeito de ter aumentado o salário dos vereadores e secretários em 40% (R$10.021), o dele em 60% (R$20.042), enquanto os barnabés (funcionários públicos), receberam apenas 6,8% e os aposentados 7,2%.
Também alertam para o fato de que obras do PAC mostram em suas placas que o gasto delas (R$ 46 milhões no exemplo indicado), quando a realidade mostra que de obra mesmo…
Violência, excesso de buracos nas ruas, pouco cuidado com o Meio Ambiente e venda de patrimônio público para cobrir rombos, também fazem parte do rol de denúncias.
Deficiência no transporte coletivo, apesar do preço ?[lá em Divinópolis a passaginha custa R$ 2,45 ? e agora querem tirar os cobradores] e denúncias de que a Copasa que aumentou o preço da água em janeiro em 50% e quer em março mais 40% de reajuste, encabeçam o rol acima descrito.
Panfletos foram distribuídos por toda a cidade, com o tema?O povo põe, o povo tira!?. A população reclama dos aumentos abusivos de água, esgoto, caos na saúde, superfaturamento e demora nas obras do PAC, falta de segurança na cidade, aumento do salário dos vereadores e do prefeito, além de vários outros problemas de obras e meio ambiente.
Os populares fecharam o quarteirão da rua São Paulo, e pedem a todos os divinopolitanos para que compareçam ao local e assinem o pedido de impeachment do prefeito Vladimir Azevedo.
Na Prefeitura, ninguém, por telefone, quis responder a reportagem sobre o assunto, tendo sido sugerida a marcação de audiência para que ouvíssemos sua excelência, o prefeito. Por razões óbvias, deixamos de atender a honrosa sugestão.

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