Ano novo vida nova. Assim diz o velho ditado, tão propagado durante os primeiros dias de cada ano. E este ano de 2010 promete novas emoções para os brasileiros. Expectativas na área econômica, escolha de governantes no final do ano e uma dose de extra de adrenalina, em uma temporada que o fã do esporte não vai desgrudar os olhos da telinha enquanto acompanha eventos grandiosos.
A começar pela Copa do Mundo de Futebol, que pela primeira vez será realizada em um país do continente africano. Se não bastasse a novidade, estarão reunidos Brasil, Uruguai, Itália, Alemanha, Inglaterra, França e Argentina, todos os campeões mundiais desde 1930. Além das seleções citadas, a cobiçada taça também pode ir para Holanda ou Espanha (campeã europeia e líder do ranking da Fifa), seleções que há muito tempo vêm jogando o fino da bola e estão entre as favoritas.
A Libertadores da América, principal competição de clubes do continente sul-americano, contará com a presença de três renomados nomes do futebol mundial: Ronaldo, Roberto Carlos e Adriano. A classe dos jogadores, que já disputaram Copas do Mundo e figuraram entre os principais nomes das listas de melhores do mundo, poderá ser somada ao centenário do Corinthians, à sede do Cruzeiro por buscar o título perdido em 2009 e o desejo do Flamengo, hexacampeão brasileiro, em reviver o ano de 1981, no qual a América se tingiu de rubro-negra. Internacional e São Paulo completam a força dos brasileiros que buscam retomar a hegemonia no continente, após três derrotas em finais da competição.
Quem pensa que é só o futebol que o ano promete fortes emoções, se engana. Novamente a bola estará em evidência. Desta vez, a utilizada pelas mãos, com os Mundiais de Basquete e Vôlei. A bola sobe para os homens na Grécia, em 28 de agosto. Ausente nas últimas olimpíadas, o Brasil de Anderson Varejão, Leandrinho e, possivelmente, Nenê Hilário estará no Grupo B dos temidos americanos, além de Croácia, Tunísia, Eslovênia, e o Irã, primeiro rival. Em setembro, será a vez da renovada seleção feminina, nos ginásios da República Checa. Terminar numa posição honrosa será a meta, bem diferente do vôlei.
Quando Giba, Murilo, Lucão e Bruninho forem para o saque nas quadras italianas, e Mari, Sassá, Fabiana, Paula Pequeno fizerem o mesmo em solo japonês, a confiança é em medalha de ouro nos Mundiais. Assim como o futebol, o Brasil tem grande prestígio e belos esquadrões no vôlei. Parar as equipes de Bernardinho e Zé Roberto tem sido tarefa das mais difíceis para os gigantes bloqueios dos rivais pelo mundo.
Para consagrar um ano cheio de esperança de conquistas brasileiras, a torcida se dirige para Dubai, nos Emirados Árabes, em dezembro, que receberá o Mundial de piscina curta (25 metros), no qual o recordista mundial dos 50 m e 100 m livre, o brasileiro César Cielo, dará suas braçadas.

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