Uma companhia japonesa apresentou um programa que reproduz com um realismo estonteante a sensação de vertigem provocada pelas grandes alturas, na exposição de Tóquio dedicada à realidade virtual industrial. O programa pode ajudar, por exemplo, uma pessoa a combater a acrofobia, que é o medo patológico das alturas, e a manter uma postura calma numa situação de emergência.
No Brasil, dois novos métodos estão sendo usados no tratamento da vertigem, causada por distúrbios do sistema vestibular, responsável pela orientação espacial e pelo equilíbrio corporal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Otologia (SBO), pelo menos 70% dos idosos sofrem com esse tipo de problema, no país.
Uma das novas técnicas desenvolvidas no país também é baseada na realidade virtual. Nesse caso, o paciente fica em pé sobre uma plataforma e usa óculos especiais que projetam cenários com situações que o predispõem a tonturas.
O outro método chama-se neurofeedback. Coloca-se uma placa com sensores na língua do paciente que recebe estímulos elétricos à medida que a pessoa mexe a cabeça. O objetivo é criar circuitos cerebrais alternativos de neurônios que atuem sobre o equilíbrio, segundo pesquisadores do setor de otoneurologia do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).

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