O tema da aposentadoria tem sido objeto de discussões por conta de estudos para viabilizar Projeto de Emenda Constitucional modificando as condições das aposentadorias de milhões de brasileiros.

Como dizia um amigo meu: “Não podemos confiar no governo, pois contribuímos para a Previdência com a expectativa de aposentar com um valor e daqui a tantos anos, quando chega a nossa hora de aposentar, as regras mudam, temos que trabalhar mais alguns anos e ainda recebemos um valor menor”.

Infelizmente isto é verdade. Vimos e vemos as regras de aposentadoria serem modificadas, sempre adiando a efetivação do direito de aposentadoria e diminuindo os valores dos benefícios previdenciários recebidos.

A atual proposta de mudança das regras de aposentadoria, se aprovada pelo Congresso, valerá para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos na data de promulgação da emenda.

Os benefícios por morte terão limitação de 50 a 60% dos vencimentos do integral do cônjuge.

Os benefícios de prestação continuada (BPC), pagos aos idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência que não possuem meios de sustento, serão desvinculados do salário mínimo e serão corrigidos por um índice de preço.

A idade mínima para aposentar será de 65 anos, tanto para os trabalhadores do setor privado, quanto para o setor público.

Os trabalhadores com mais de 50 anos continuarão a se aposentar com base no regime legal atual, acrescido de um pedágio equivalente a 50% do tempo restante até a aposentadoria.

Os trabalhadores rurais terão que contribuir para a Previdência, com valor fixo e pequeno.

A proposta de alteração será discutida com os membros do Congresso Nacional, com lideranças sindicais e os manifestantes contrários devem movimentar as ruas e as redes sociais para sensibilizar os políticos para melhorar a proposta.

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