Por Chico Maia

Se exigiu, os franceses deram de ombros, já que o clima de frieza predomina em quase toda Paris em relação à competição. Nas ruas e na imprensa, pouco ou nada se vê ou se fala.

Nada de estandartes espalhados pela cidade, nada de voluntários em aeroportos, nos arredores do estádio e hotéis para dar apoio a visitantes ou imprensa.

Por falar em imprensa, a estrutura preparada foi a mínima. No estádio da abertura, filas enormes e em passo de tartaruga para entrar no Parque dos Príncipes. Apenas um aparelho de raio x e uma equipe de segurança para conferir mochilas, notebooks, câmeras, gravadores e essas coisas.

A fila ao relento, na porta do estádio, tomando sol, chuva e um vento gelado que faria Napoleão Bonaparte mandar fuzilar todos os responsáveis por fazer essa sacanagem com a mídia. (Se é que ele gostaria da imprensa se existisse no tempo dele. De repente, fuzilaria era todos nós, hehehe). Ao lado da entrada dos figurões da FIFA e federações mundiais. Para esses aí a estrutura nota 10 não falta.

Dentro do estádio o Centro de Imprensa faz lembrar uma lata de sardinha. Área de trabalho minúscula para centenas de jornalistas do mundo inteiro. Muito menos que na Rússia em 2018, mas muito mais gente para o que foi preparado pela organização da França.

 

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