O diretor do Saae, Paulo Quintiliano, concedeu uma entrevista coletiva na tarde de sexta-feira (18) para falar sobre o abastecimento de água nos bairros Souza e Silva e Maringá. O abastecimento, proveniente de dois postos artesianos localizados nesses bairros ficou interrompido por algumas semanas e foi normalizado na sexta-feira (18).
Segundo informou Paulo Quintiliano, o abastecimento de água é de imediato. ?O pessoal está lá [na tarde de sexta-feira] fazendo uma manutenção. Quando um posto fica parado é bom jogar fora a água que ficou parada lá por algum tempo. Limpar alguma sujeira na tubulação para não ter problema?.
O diretor da autarquia informou que o abastecimento seria interrompido, por meio de uma coletiva de imprensa, no dia 25 de outubro. Os postos estão a 200 metros de distância do lixão do Maringá, desativado há mais de 10 anos, e com isso, existia o risco de contaminação no local causada pela infiltração de substâncias tóxicas no subsolo.  
De acordo com Paulo Quintiliano, o Ministério Público solicitou que esses postos fossem paralisados momentaneamente. ?O lixão estava exalando odor e fumaça naquele local. Foi solicitado pela promotoria para fazermos essa análise. Foi feito a de dioxina, no Rio de Janeiro e de metais pesados, em Belo Horizonte. Foi coletada água desses postos e do córrego entre eles. Tivemos os resultados na semana passada e nesta semana?.
Em relação ao córrego, o diretor do Saae ressaltou que o resultado da análise será enviado para a Secretaria de Gestão Ambiental. ?Eles vão ver se tem a necessidade de algum controle. A engenheira ambiental e a bióloga farão uma análise e ver se tem algum prejuízo para o meio ambiente. Se não tiver também, está tudo ok?.
Paulo Quintiliano disse ainda que já enviou um ofício para o Ministério Público informando sobre a análise, que a água está totalmente potável. Ainda na sexta-feira seriam retomados os trabalhos nos postos artesianos. ?A população entendeu bem essa questão. Praticamente, o Saae não levou água nesses bairros e fizemos alguns trabalhos de bombeamento para auxiliar esses bairros, além do Mangabeiras, Saudade e Vila Brasília. Graças a Deus deu resultado negativo, não teve nenhuma contaminação e a população pode ficar despreocupada com isso. Quando fomos contatados a gente mandou parar, pois a saúde da população está em primeiro lugar?, comentou.
Em relação ao lixão no bairro Maringá, Paulo Quintiliano contou que já existe um projeto para fazer uma análise mais adequada. ?A minha é referente à água, mas já existe a análise do ar e a análise in loco. A Gestão Ambiental já está tomando as atitudes para que isso seja resolvido. Em momento, não há necessidade de fazer outra análise na água não. Se sentirmos essa necessidade, o Saae vai ao Ministério Público pedir que ele auxilie, pois as análises feitas ficaram em torno de R$2.500 a R$3 mil, isso é dinheiro do povo?.
?O Saae pode, em alguma época, ter transtorno de água em alguns bairros, mas qualidade nunca faltou. Não adianta ter quantidade sem qualidade. Agradecemos a população pela colaboração e economia de água, aos funcionários do Saae e a imprensa pela divulgação dos nossos trabalhos. Em cima disso, podemos fazer um trabalho de que pode economizar água. Que não precisa gastar a quantidade de água que a população gasta. O Saae esta sempre ?aberto? para a população pelo telefone 3322 1230 ou na própria autarquia?, disse Paulo Quintiliano.

COMPATILHAR: