A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) divulgou, nesta quarta-feira (26), o boletim epidemiológico de monitoramento de dengue, chikungunya e zika.

No Centro-Oeste de Minas já são 121 casos prováveis de dengue. São 97 casos a mais que no boletim anterior. Segundo a SES-MG, foram considerados casos registrados entre os dias 1º e 25 de janeiro.

A pasta alertou ainda para a importância de adoção de ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya.

Até o momento, há um caso provável de chikungunya e três casos prováveis de zika, ambos em Formiga.

Dengue

De acordo com a SES-MG, Bom Despacho tem 48 casos prováveis de dengue e é a cidade com maior número de casos na região. Em seguida, aparece Pará de Minas com 21 casos prováveis. Veja todas as cidades:

Casos prováveis de dengue, chikungunya e zika no Centro-Oeste

CidadeDengueChikungunyaZika
Capitólio3
Carmo da Mata4
Carmo do Cajuru2
Cláudio2
Bom Despacho48
Divinópolis12
Formiga413
Iguatama4
Lagoa da Prata3
Nova Serrana7
Papagaios4
Para de Minas21
Pitangui3
Piumhi3
Santo Antônio do Monte1
Total12113

Fonte: SES-MG

Até nessa terça-feira (25), Minas Gerais registrou 1.885 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Deste total, 347 casos foram confirmados para a doença.

Zika e Chikungunya

Conforme a SES-MG, foram registrados 79 casos prováveis de chikungunya no Estado. Um deles foi em Formiga. Do total, quatro casos foram confirmados. Não houve confirmação de óbito por chikungunya em Minas até então.

Com relação à zika, foram registrados seis casos prováveis no Estado, sem que tenha havido confirmação; três destes casos foram em Formiga. Não foram confirmados óbitos pela doença em Minas Gerais até o momento.

Prevenção e alerta

Com o início do verão e da temporada de chuvas, a SES-MG ressaltou a importância da adoção de ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, da zika e da chikungunya.

Ainda segundo a pasta, ao analisar os dados, notou-se que as primeiras Semanas Epidemiológicas de 2022 não apresentam um número de casos muito elevado. Esse fator, contudo, não exclui o risco de uma epidemia neste período sazonal que iniciou em dezembro de 2021 e vai até junho de 2022.

O volume de chuvas que Minas Gerais recebeu neste mês de janeiro podem provocar muitos focos de criadouros. A coordenadora Estadual de Vigilância das Arboviroses da SES-MG, Danielle Capistrano, falou sobre o assunto.

“A legislação determina que os municípios possuem 7 dias para lançamento dos registros de casos. Sendo assim, durante as próximas semanas é que devemos ter um panorama de como a transmissão dessas doenças deve se manifestar nesse momento do ano”, afirmou Danielle.

A coordenadora chama atenção também para o aumento de casos de chikungunya entre 2020 e 2021.

“É importante lembrar que houve um surto dessa doença em 2017 e posteriormente uma queda no número de casos. Esse é um fator que chama atenção. Essa é mais uma razão para que possamos eliminar os possíveis criadouros, ficarmos atentos ao descarte de inservíveis, atenção aos ferros-velhos”, ressalta a coordenadora. Em 2021, houve registro de 5.565 casos prováveis de chikungunya em Minas, dos quais 4.293 foram confirmados”, encerrou.

Fonte: G1

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