O movimento nos aeroportos na manhã desta sexta-feira (23) é tranquilo, segundo a Infraero.
Até as 8h, dos 589 voos domésticos, 66 (11,2 %) apresentaram atraso e 20 (3,4 %) foram cancelados.
Dos 54 (9,3 %) voos internacionais, 5 ( 9,3 %) tiveram atraso até as 8h e 2 (3,7 %) tiveram cancelamento.
Aeroviários (trabalhadores das companhias aéreas em solo) de cinco aeroportos brasileiros decidiram paralisar as atividades no final da tarde desta quinta-feira (22), segundo informações do Sindicato Nacional dos Aeroviários.
A paralisação, de acordo com a entidade, afeta os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Brasília e Confins (Belo Horizonte). O sindicato afirma que a manifestação é organizada pelos próprios aeroviários, independente da entidade.
Também nesta quinta, os sindicatos dos aeronautas (funcionários em voos) filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT) decidiram em assembleias aceitar a proposta de reajuste salarial de 6,5% e 10% de alta nos pisos, apresentada pelo Snea. Com isso, a greve programada para ter início às 23h desta quinta foi cancelada.
Inicialmente, eles pediam um reajuste salarial de 10%. No decorrer das negociações, entretanto, ambas as categorias concordaram que poderiam baixar o pedido para um reajuste de 7%, desde que o vale refeição e a cesta básica fossem reajustados em 10% (o que as companhias aéreas concordaram). O que emperrou as tratativas foi que depois as empresas aéreas aceitaram somente um reajuste de 6,17% – relativo à variação do INPC – uma diferença de 0,83%.
De acordo com Uébio José da Silva, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos, os aeronautas do município de São Paulo, da base da Força Sindical, também não entrarão em greve.

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