A maioria dos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF), em greve há 70 dias, decidiu pelo fim da paralisação em Minas Gerais e também nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Brasília e Goiás. As informações foram divulgadas pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) nesta segunda-feira (15).
A previsão era que os trabalhos fossem retomados ainda ontem, apesar de nenhuma das reivindicações da categoria ter sido atendida. Na quinta-feira, a Fenapef e o Grupo de Trabalho da Reestruturação recomendaram aos sindicatos que encerrassem o movimento. Ontem, após assembleias locais, a maioria dos agentes acatou a recomendação, porém, alguns Estados ainda não decidiram se acabam ou não com a greve.
Ontem, o comando de greve dos policiais mineiros esteve reunido por toda a tarde com a coordenação da polícia no Estado para tratar sobre a volta dos trabalhos.
Em Minas, os problemas ocorreram principalmente no início da greve. No Aeroporto de Confins, na região metropolitana, os agentes chegaram a fazer operações-padrão e, como protesto, serviram bolo aos passageiros de voos internacionais.
Reivindicações
Os agentes da PF reivindicam uma reestruturação de carreira. O salário inicial dos três cargos é de R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo piso salarial inicial é de R$ 13,4 mil.

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