Se antes os animais de grande porte que circulam pelas ruas não eram capturados em razão da escassez de recursos, essa justificativa não mais se aplica. Agora, ao que se sabe, o convênio com o Unifor-MG, que segundo informou o coordenador do curso de medicina veterinária em entrevista em setembro deste ano, estava inativo desde junho, pode ser retomado a partir da aprovação do projeto 205/2014 que recebeu parecer favorável dos vereadores no dia 22 de setembro.
O secretário Jorge Zaidan, quando da aprovação do projeto de lei, confirmou que a captura de animais é de responsabilidade do município que inclusive conta com a ajuda de um veterinário para analisar a situação do animal recolhido e que em 2014, cerca de 30 animais haviam sido recuperados.
Ao flagrar esta trinca de animais que ilustra a matéria, fica fácil saber que de pouco adianta contar com os serviços deste profissional, que reconhecidamente é de grande valia e importância, se a municipalidade não dispõe de veículos e de pessoal especializado para fazer a tal captura.
A Câmara aprovou o projeto, portanto, recursos existem. Então pergunta-se: O que falta além da fiscalização? Vontade política para que ainda que, minimamente, a lei seja cumprida?
Pode o interesse de alguns poucos criadores, que todo mundo sabe quem são eles, se sobrepor ao de toda uma população, diuturnamente exposta aos riscos de acidentes na zona urbana deste município?
Sobre este assunto, a Secretaria de Comunicação, se posicionou afirmando que: ?O convênio segue em vigor. No momento, a Prefeitura está providenciando a compra de um caminhão para o recolhimento dos animais para regularizar a situação o mais rápido possível?.

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