Em atendimento ao previsto na Lei Orgânica Municipal o prefeito Eugênio Vilela na boa companhia de todo o seu secretariado, esteve por quase quatro horas seguidas, falando ao seleto grupo de vereadores, ao que parece preocupados em definir, a quantas anda ou como andará daqui por diante, a chamada “máquina do Executivo”. Ficou claro que todos eles concordam que, na percepção popular, ela ainda está em marcha bem lenta. Algumas vezes, tão devagar que até parece estar quase parando!

As perguntas a ele dirigida e relacionadas à falta de medicamentos, atrasos na obtenção de exames, transporte de pacientes, recuperação de estradas, pavimentação de ruas, limpeza urbana, capina, conclusão de obras iniciadas em governos anteriores, etc; embasam a impressão reinante e acima relatada.

Eugênio também sabe disso e como não podia deixar de ser, tratou de mostrar a todos, mais uma vez, exatamente aquilo que sua equipe constatou antes mesmo de sua candidatura ser colocada à disposição dos eleitores.  A calamitosa situação administrativo-econômico-financeira a que a cidade havia sido submetida, por razões mais que conhecidas, exigiria do herdeiro da “Era Moa”, muita competência, vontade, seriedade, paciência e jogo de cintura para que este, com alguma sorte, pudesse reerguer ao longo de seu mandato, econômica e administrativamente este município.

Competência, vontade, seriedade e paciência, Eugênio sabidamente as tem. Quanto ao quesito sorte, se as promessas a ele feitas quando de sua última incursão em Brasília de fato se concretizarem, não há porque duvidar que, em breve, a nossa máquina pública estará sob seu comando, a todo vapor, acelerando em direção a um futuro mais promissor!

Parece-nos claro que tudo aquilo que poderia ter sido feito nestes primeiros meses, segundo Eugênio demonstrou, foi realizado. O que não o foi, e não foi pouco, Eugênio justificou, relembrando a atenta plateia sobre a falta de recursos materiais e de pessoal por ele herdada.

A falta de solução para determinados problemas que ainda persistem em determinados setores, apesar de aparentarem como sendo simples, devem ser atribuídos, segundo explicou o prefeito, à pesada burocracia que atravanca a máquina pública. Especialmente quando esta depende da compra de materiais ou de contratações de serviços. Some-se a isto, a falta de credibilidade junto ao comércio e prestadores de serviços, fato que garante Eugênio, apesar do pouco tempo decorrido, aos poucos vem sendo revertido.

Concluída sua apresentação, na qual resumiu com o auxílio de um data show, o extenso e mais completo relatório escrito que passou às mãos da presidente do Legislativo, Eugênio respondeu a todos os questionamentos feitos pelos vereadores. Mesmo tendo contado algumas vezes com auxílio de seu secretariado, Eugênio deixou clara a impressão de que conhece em detalhes, tudo o que lhe foi questionado assim como quais foram ou serão os encaminhamentos na busca de soluções para os questionamentos ou reclamações.

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