Pesquisa feita pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) indica que apenas 2% dos passageiros de ônibus intermunicipais e internacionais usam o cinto de segurança.
Em caso de acidente, o equipamento diminui a possibilidade de morte em 75%. Para aumentar o uso do equipamento, a ANTT faz a fiscalização nos veículos, verifica a disponibilidade do cinto e orienta as empresas.
O superintendente de Fiscalização da ANTT, Nauber Nascimento, ressaltou que, mesmo avisados durante a viagem, poucos passageiros seguem a orientação. ?Embora as empresas zelem pelo estabelecido pela agência reguladora no sentido de avisar sobre o uso do cinto de segurança, apenas 2% dos passageiros transportados realmente afivelam o cinto durante toda a viagem?.
Nascimento disse que, mesmo sabendo da importância do equipamento, o brasileiro ainda não incorporou o hábito de usar o cinto. ?Enquanto, no transporte aéreo, nós já temos a cultura de que, quando estivermos sentados na poltrona do avião temos que ter o cinto afivelado, usar o cinto em transporte de ônibus ainda é um grande desafio de toda sociedade brasileira?, explicou.
Na Rodoviária Interestadual de Brasília, passageiros garantem que usar o cinto de segurança é a recomendação mais reforçada pelos motoristas antes e durante a viagem. A doméstica Abadia Teodono Elias, de 44 anos, viajou de Canabrava do Norte (MT) a Brasília com a filha e usou o cinto por recomendação e cuidado. ?O uso do cinto é muito importante, principalmente em casos de acidentes. Quando entrei no ônibus, a primeira coisa que o motorista falou foi para que todos usassem?.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e com a Resolução 643 da ANTT, é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutores e passageiros em todas as vias de território nacional. Não usar o equipamento durante toda viagem é infração grave e a multa para o motorista e para a empresa varia entre R$ 1 mil e R$ 3 mil.

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