Três campos diferentes e um só objetivo: divididos em grupos, os atletas do América retornaram às atividades nessa segunda-feira (25), após hiato de 68 dias em casa, incubidos de melhorar a parte física e, posteriormente, de aprimorar o entrosamento dentro das quatro linhas para retomar às competições.

Devido à pandemia no novo coronavírus, os comandados de Lisca terão que seguir um rigoroso protocolo preventivo. Os atletas foram divididos em grupos de, no máximo, oito pessoas. Cada grupo teve um horário diferente de chegada ao CT e seguiu o mesmo circuito de trabalho.
Inicialmente, todos passaram pela triagem médica, para aferimento de pressão arterial e temperatura. Em seguida, os atletas receberam o kit lanche e, depois, foram para o Campo 3.

O primeiro trabalho foi físico. Os jogadores foram distribuídos no gramado e ficaram com distância aproximada de cinco metros. Nessa etapa, com cerca de 40 minutos de duração, houve exercícios de força e precisão dos movimentos.

“Ainda não podemos fazer nenhum diagnóstico da questão física dos atletas, porque ainda não fizemos nenhuma avaliação física. Provavelmente, faremos apenas após a segunda semana. Mas já percebemos que eles estão um pouco sem ritmo, principalmente no contato com a bola. É uma coisa normal. No geral, pelo período no qual os atletas ficaram parados, acredito que eles voltaram bem”, comenta Gerson Rocha, preparador físico do Coelho.

Segunda atividade

Após o treino físico, os jogadores seguiram para o Campo 2, onde tiveram contato com bola. Nesta etapa, eles realizaram trabalhos técnicos e táticos, sem qualquer tipo de contato entre si.

De acordo o preparado físico do clube, a intensidade dos treinamentos com bola será aumentada gradativamente. Ele explica que há preocupação com lesões musculares e, portanto, a comissão técnica terá cautela para ampliar o ritmo das atividades.

“O objetivo principal dessa retomada do trabalho é voltar a ter o contato com a bola, colocar chuteira e ir para o campo. Só isso já traz uma carga para os atletas e, portanto, temos que ser bastante conservadores com a progressão, para que possamos fazer tudo com muita segurança e evitar lesões. Teremos uma carga progressiva de trabalho, porque saímos de um ambiente de treino em casa para treino no campo. Ficaremos atentos a essas condições”, finaliza.

Fonte: Hoje em Dia

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