Na tarde desta quinta-feira (13), o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) divulgou que o prefeito de Carmo do Cajuru, Edson Vilela, e a equipe técnica da administração municipal aceitaram a proposta de reajuste de 3,86% solicitada pelos servidores.

 Nesta manhã, a categoria realizou uma paralisação que durou algumas horas em frente à sede da Prefeitura.

Durante o manifesto, cartazes e faixas com os pedidos foram espalhados nos portões do prédio do Executivo. Na ocasião, a Prefeitura chegou a informar que uma contraproposta foi apresentada aos servidores e que estava em discussão.

Agora, o Projeto de Lei (PL) para a concessão do reajuste no percentual de 3,86% será encaminhado para a Câmara em julho e passará a ter vigência a partir de agosto de 2019.

O sindicato informou que com relação à paralisação desta quinta-feira, ela foi negociada durante a reunião e que não haverá nenhum corte nos vencimentos.

Reivindicações

Além da revisão de 3,86%, o Sintram informou que conforme acordo, o vale-refeição passará de R$ 8,50 para R$ 10,50, que o Município disse que corrigiu os pisos salariais dos servidores da Educação, dos agentes comunitários de Saúde e dos agentes comunitários de epidemiologia e que a Câmara aprovou com efeito retroativo a janeiro os reajustes dos respectivos pisos.

Ainda conforme o Sindicato, no ofício, a administração explicou que os profissionais que recebem o piso nacional não serão contemplados com o reajuste de 3,86%, uma vez que é vedada a concessão de dois reajustes no mesmo período, salvo quando a proposta contemple ganho real para o funcionalismo.

O Sintram também disse que o prefeito afirmou que, relativo à licença maternidade, manterá os 120 dias de licença e justificou que devido ao percentual da Lei de Responsabilidade Fiscal, se atendesse a reivindicação passando a licença para 180 dias iria extrapolar o índice permitido.

Já o vale transporte, que a categoria havia pedido a implementação imediata, a Administração afirmou há um estudo de viabilidade junto ao setor jurídico e a Secretaria de Fazenda e Planejamento. 

 

 

 

Fonte: G1||

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