Gesto da paz sem aperto de mãos ou abraços, comunhão na mão, e não na boca e celebrações não poderão ultrapassar 50 minutos. Essa será a nova realidade das missas nas igrejas católicas de Minas Gerais após o retorno dos atos litúrgicos. Por causa da pandemia do novo coronavírus, desde março os templos estão fechados e as cerimônias eucarísticas sendo transmitidas on-line.

Mas a Arquidiocese já projeta como será a abertura das igrejas e, nesta semana, listou uma série de recomendações e orientações que devem ser seguidas pelos membros da igreja católica e pelos fieis. Além do uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool em gel e limite de pessoas dentro dos templos, outras regras devem ser adotadas.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, concederá entrevista virtual nesta quinta-feira, às 11h, para detalhar as medidas e, possivelmente, anunciar uma data para a reabertura das igrejas.

Os fieis devem ligar para as secretarias das paróquias para agendar a participação presencial nas missas. A medida é para evitar aglomeração. Nos templos, os bancos devem ser intercalados com distanciamento de dois metros. As janelas e portas deverão ficar sempre abertas para garantir a circulação do ar, sem ar condicionado e o ar-condicionado desligado o tempo todo.

Além disso, a entrada e saída dos fieis, quando possível, deve ocorrer por portas distintas. Os bebedouros e banheiros devem ser isolados, e os bancos e cadeiras higienizados antes de cada celebração. Quem faz parte do grupo de risco para a Covid-19 deve evitar as missas e assistir as celebrações pela TV. No total, são 35 recomendações. Clique aqui e confira todas.

O documento, assinado por dom Walmor e outros bispos auxiliares, foi elaborado com o auxílio do Comitê Técnico Logístico-Sanitário, grupo formado por uma equipe multidisciplinar, com a participação de médicos e arquitetos, entre outros profissionais.

Fonte: Hoje em Dia

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