O governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM), deixou na tarde desta segunda-feira (12) o prédio da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpria desde o dia 11 de fevereiro prisão preventiva. Ele é acusado de tentativa de obstruir a Justiça.
O Superior Tribunal de Justiça entendeu que Arruda não é mais uma ameaça às investigações, porque, ele não é mais governador. Assim, segundo o Superior Tribunal de Justiça, não tem mais como atrapalhar as investigações do mensalão do Democratas de Brasília.
Arruda deixou o local sob gritos de dois grupos de manifestantes, um favorável e um contrário a ele. Os amigos de Arruda cantavam hinos religiosos. Já os integrantes do outro grupo gritavam palavras de ordem contra ele e contra o ex-vice-governador e empresário Paulo Octávio (ex-DEM), conhecido como P.O..
Quando saiu do prédio, Arruda entrou em uma camionete em que estava a mulher dele, Flávia. Ele foi seguido pelo advogado de defesa, Nélio Machado, em outro carro. Depois que os carros partiram, os dois grupos de manifestantes permaneceram no local, gritando palavras de ordem um contra o outro.

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