O uso diário de aspirina pode diminuir a probabilidade do desenvolvimento do câncer de cólon-retal em pessoas com histórico familiar da doença, anunciaram nesta segunda-feira (21), pesquisadores da Newcastle University, na Inglaterra.
A descoberta pode levar a outras formas de tratamento, ajudando os pesquisadores a entender como o medicamento auxilia no combate ao câncer de cólon, um dos três mais frequentes em países desenvolvidos.
A aspirina vem sendo usada há anos no tratamento de doenças menos graves e como antitérmico. No entanto, pode originar irritações no estômago e intestino e causar hemorragias.
Os pesquisadores analisaram mais de mil pacientes com uma síndrome que as torna mais expostas a esse tipo de câncer. Para 50% dos participantes do estudo foi dado uma quantia diária de 600 miligramas de aspirina, o equivalente a dois comprimidos, enquanto para o restante foi ministrado um placebo (comprimido sem nenhum princípio ativo).
No grupo que tomou aspirina diariamente seis pacientes desenvolveram câncer, enquanto entre os que receberam o placebo 16 tiveram esse tipo de tumor maligno.

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