As mulheres estão cada vez mais presentes em trabalhos que antes eram realizados apenas por homens. Os empreendimentos estão descobrindo o talento delas com relação à economia e suas vantagens.
Cabelos penteados. O brilho na boca é indispensável, mas não pense que é para passear. Daiany Pinheiro está a trabalho. Ela é entregadora de uma farmácia. Passa o dia sobre duas rodas e a vaidade vai de carona.
Na farmácia, dos quatro entregadores, dois são mulheres. O dono diz que a mudança reduziu em 50% o custo com a manutenção das motos.
Para a motociclista, passar o dia no trânsito não é fácil, mas a profissão tem suas compensações, como ficar em contato direto com as pessoas. São oito horas por dia de trabalho e várias encomendas. No momento da entrega, simpatia.
Segundo o Sistema Nacional de Emprego (Sine) de Araxá, muitas empresas têm preferido as mulheres para fazer esse tipo de serviço porque elas têm mais habilidades para atender o cliente em casa e são mais prudentes no trânsito.
Só este ano, o Sistema Nacional de Emprego encaminhou 15 mulheres para o setor. De acordo com a coordenadora, Gisaura Andrade, os empreendimentos que mais procuram por esse perfil são farmácias e lojas de informática.
A média salarial na cidade é de R$700. Para trabalhar como motogirl é preciso ter carteira nacional de habilitação categoria A.Para as empresas o trabalho feminino, é sinônimo de economia e vantagem.

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