Após 31 dias de paralisação, bancários de todos os 26 Estados, mais o Distrito Federal decidiram nesta quinta-feira (6) encerrar a greve da categoria. As agências voltam a funcionar nesta sexta-feira (7).

A exceção são algumas agências da Caixa Econômica. Servidores do banco rejeitaram a proposta em capitais de ao menos sete Estados do país: Amapá, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo.

A terceira oferta apresentada pela Federação Nacional do Bancos (Fenaban) na noite de quarta-feira (5) foi de reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500. A proposta também inclui aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá e de 15% no vale alimentação. Os bancos também se comprometeram a garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas.

O acordo proposto pelos bancos tem validade de dois anos. Para 2017, os salários serão reajustados pela inflação (INPC/IBGE), mais 1% de aumento real.

Além do reajuste salarial, a negociação garantiu aumento de 15% no vale-alimentação e de 10% no vale-refeição e no auxílio creche. Pelo acordo, os novos pisos salariais são de R$ 1.487,83 (portaria), R$ 2.134,19 (escritório) e R$ 2.883,01 (caixa e tesouraria). Além disso, os dias parados serão abonados pelos patrões.

O acordo garante a adoção da licença-paternidade de 20 dias em concordância com a nova legislação adotada no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Um dos pontos do acordo coletivo é a criação de um centro de realocação e requalificação profissional dentro dos bancos. O objetivo é que os funcionários ameaçados de demissão tenham a possibilidade de serem transferidos para outras áreas da instituição.

 

Fonte: G1 e O Tempo ||

COMPATILHAR: