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A greve dos bancários prossegue também na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Divinópolis e Região, Djalma Antônio Biata, 27 cidades compõem a regional do sindicato, sendo que em 20 delas os trabalhadores aderiram à greve nacional. Formiga está entre elas. Cerca de 600 trabalhadores na região paralisaram as atividades por tempo indeterminado.

A greve nacional dos bancários começou no último dia 6 de setembro. A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 9,7% de acordo com a inflação e 5% de produtividade. Além disso, também pedem a defesa do emprego, o combate às metas abusivas e ao assédio moral, o fim da terceirização, a defesa das empresas públicas, salário de ingresso, auxílio babá e a manutenção de direitos.

Negociações no país

A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Federação Brasileira de Bancos (Fenaban) – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.

Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

A Fenaban disse em nota que “o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”.

Atendimento

Em nota, a Febraban lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.

Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.

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