Quem passou pelo Centro da cidade nesta semana, mais precisamente nas margens do Rio Formiga, pontes dos Três Irmãos e da Nestlé ou em outros pontos, pôde observar as construções de umas espécies de barragens no leito do rio.
Feitas de forma precária, foram jogadas em diversos pontos, terra (entulho) pedras e paus que mesmo podendo ser levados pelas águas a qualquer momento, ao que parece, pretendem aumentar a altura dos restos de antigos cut-offs ali erguidos em uma das gestões do ex-prefeito Juarez Carvalho.
A ?barreira? que fica próximo à ponte dos Três Irmãos, deveria reter a areia do rio perto da base da ponte além de elevar o nível das águas. A construção anterior, bem mais sólida, foi destruída em função do desassoreamento do rio e para reparar o estrago agora produzido pela máquina, no lugar do antigo cut-off a Prefeitura remedia a situação com um emaranhado de paus e pedras ali atiradas.
O resultado da ?arapuca? tem sido o represamento de lixo, galhos e outros detritos o que, também faz acumular um volume maior de material sólido vindo dos esgotos, causando mau cheiro e espalhando para as margens um volume de água maior que, por correr mais lentamente (a água fica parada enquanto é estancada) facilitando a proliferação de insetos indesejáveis. Os criatórios de pernilongos precisam urgentemente ser dedetizados, com maior frequência.
A redação do jornal Nova Imprensa entrou em contato com a Secretaria de Comunicação, da Prefeitura, que enviou a seguinte resposta aos nossos questionamentos: na verdade, o que está sendo feito é o reparo dos cut-offs que estavam danificados. Essa solução é provisória. Está sendo estudada uma solução definitiva.
Até ser feita essa tal solução definitiva, que sequer foi melhor explicada, as barreiras construídas de forma precária (conforme reconhecido) continuarão no rio e correrão o risco de descer com a água na primeira chuva que vier, preenchendo a calha que acabou de ser limpa, com terra e entulho, agravando ainda mais a situação do rio Formiga.
Na secretaria de Obras, o jornal não obtive resposta sobre a possibilidade de conhecer o projeto que, por se tratar de barramento em corpo d’agua, certamente passou pelo crivo dos órgãos fiscalizadores competentes.

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