O Corpo de Bombeiros segue com os trabalhos de combate a focos de incêndios em várias partes do Estado, neste domingo (2). No Parque Nacional da Serra da Canastra, no Centro-Oeste de Minas, quatro militares e 40 brigadistas tentam controlar o fogo. Já foram queimados aproximadamente 1.500 hectares de vegetação e o fogo castiga a região há seis dias.
De acordo com funcionários do Instituto Chico Mendes, há suspeita de que o incêndio seja criminoso. Devido ao risco de acidentes, o parque está fechado para visitas por tempo indeterminado.
Oitenta e cinco militares, sete brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e cinco brigadistas da Companhia de Saneamento (Copasa) também estão mobilizados no rescaldo ao incêndio do Parque Estadual da Serra do Rola Moça, na Grande BH. A estimativa é que pelo menos 80% da área tenha sido devastada.
Na Fazenda Canoas, em Montes Claros, no Norte de Minas, as chamas consomem a vegetação há uma semana e os focos ainda persistem em vários pontos. Trabalham no local nove bombeiros e 30 funcionários de fazendas vizinhas.
Na reserva indígena Xacriabás, o incêndio teve início na sexta-feira (30) e ainda não foi controlado. Já foram devastados aproximadamente 700 hectares e cinco bombeiros permanecem no local por tempo indeterminado.
Já na região Central do Estado, dois focos de incêndio são combatidos às margens da BR-040, na Serra da Moeda, no município de Itabirito, sendo um próximo à antiga fábrica da Skol e outro em um local conhecido como Curva do Cavalo. Foram empenhados quinze bombeiros em cada uma das frentes de combate, que são feitas com auxílio de chicotes, abafadores e bombas costais.

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