Durante depoimento na manhã desta sexta-feira (19) no julgamento de Fábio Willian da Silva Soares, no Fórum Lafayette, o réu afirmou que matou a cabeleireira pois estava transtornado de ciúmes. ?Eu matei por amor?, disse Fábio.
Segundo o borracheiro, ele viveu por quatro anos com a vítima e eles terminaram e voltaram por muitas vezes, até que ele descobriu que a cabeleireira tinha vários amantes, que ligavam para ela o tempo todo.
Também durante depoimento, o acusado afirmou que cumpriu o afastamento e que a cabeleireira o incitava balançando o documento com a ordem da Justiça. Segundo o réu, sempre que a vítima se comportava assim, ela dizia que iria colocá-lo na prisão.
O acusado também afirmou que foi ele quem montou o salão de beleza da vítima e que ela gravava a conversa dos dois por telefone e ao vivo. Além disso, o réu revelou que a cabeleireira já estava com um advogado.
No dia do crime, de acordo com o borracheiro, ele foi até o salão de beleza da ex-mulher para apenas conversar com ela. No entanto, durante o diálogo, a cabeleireira colocou a mão na cintura e falou que ele não era homem para matá-la, declaração essa que fez com que ele perdesse a cabeça e atirasse contra ela.
Em relação como era a vivência com a vítima, o borracheiro revelou que ele não pode ter filho e que essa fato era usado pela a ex-mulher dele na tentativa de provocar humilhações. Sempre que o assunto era discutido pelo casal, a cabeleireira dizia que ele não era homem. De acordo com o réu, a humilhação era tão grande que, em uma festa, um amante da vítima estava com o exame de infertilidade dele nas mãos e chegou a exibi-lo em público também afirmando que ele não era homem.
Após contar detalhes do dia do homicídio, o borracheiro ainda afirmou que não matou por dinheiro e que ele tem mesmo que pagar pelo o que fez. Segundo o réu, ele acha que deve ficar preso.

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