O que muita gente não sabe é que a toxina butulínica tipo A, conhecida como botox por causa do nome dado ao produto da empresa Allergan, tem sido uma opção para o tratamento de doenças variadas.
Aprovado nos EUA para fins terapêuticos há 20 anos, o remédio já tem autorização no Brasil para ser usado em problemas como contrações involuntárias dos músculos, sequelas de AVC, bexiga hiperativa e hiperidrose (suor excessivo). Fora as indicações já aprovadas para uso clínico, cientistas do Brasil e do exterior testam a toxina que se transformou em remédio para aliviar inúmeras outras doenças.
Além da capacidade relaxante, obtida pela diminuição da liberação do neurotransmissor responsável pelas contrações musculares, a acetilcolina, a toxina, parece agir também em neurotransmissores envolvidos, por exemplo, na mediação da dor. Estudos com pacientes com uma espécie de torcicolo persistente mostraram que, em alguns casos, a toxina não melhorava a torção da cabeça, mas agia especificamente na dor. Hoje, a área de dores crônicas é um dos principais alvos de pesquisa com a toxina. Há trabalhos, em diferentes estágios, voltados para dores lombares, dores nos ombros, fobromialgia e dor de cabeça, por exemplo.

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