Depois de quase três anos de estudos, a Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), criou um inseticida biológico capaz de matar as larvas do mosquito da dengue em 24 horas. A pesquisadora Elizabeth Sanches, que coordena o projeto, informou que o comprimido é inofensivo ao meio ambiente e à saúde humana e pode ser dissolvido em até 50 litros de água.
A pastilha é colocada dentro da caixa d?água. Duas horas depois de ingerir o inseticida, a larva fica paralisada e impossibilitada de alimentar-se e morre depois de 24 horas. Além disso o efeito do inseticida dura até 21 dias, contou.
Paralelamente, a equipe da pesquisadora desenvolveu dois bioinseticidas: um contra o mosquito que transmite a malária e um contra a o transmissor da elefantíase. Já estamos com o edital pronto para buscar parcerias empresariais para a produção dessas formulações, adiantou a pesquisadora.
Atualmente todos os bioinseticidas usados no país são importados. A Fiocruz tem seis produtos totalmente nacionais, prontos para a fabricação em larga escala. A Farmanguinhos, que detém a patente desses produtos receberá os royalties pela comercialização e irá fiscalizar o processo de produção dos inseticidas nas empresas parceiras.
Dengue hemorrágica pode ter feito a 8ª vítima em Minas
Uma pessoa de 31 anos pode ser a oitava vítima de dengue hemorrágica, em Minas, só neste ano. O homem é de Coroaci, no Vale do Rio Doce, cidade de pouco mais de 11 mil habitantes. Ele morreu nesse fim de semana no Hospital Regional de Governador Valadares, onde estava internado.
A Secretaria de saúde de Coroaci aguarda os laudos dos exames feitos no paciente para confirmar ou não a suspeita. Na cidade foram notificados três casos de dengue neste ano, mas apenas um foi confirmado. A Secretaria de Estado da Saúde ainda não foi informada dessa morte.

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