O Brasil está entre os 24 países que dão as mesmas oportunidades de educação a ambos os sexos, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial (FEM).
O país também está entre os 36 países que promovem políticas de saúde que beneficiam igualmente homens e mulheres.
Apesar disso, o Brasil está apenas em 73º lugar no ranking que mede a igualdade entre os sexos.
Segundo o relatório do FEM, as brasileiras ainda têm pouca participação e oportunidade na economia do país, em comparação com os homens.
Mas é no campo político que o Brasil tem o seu pior desempenho: é o 110º do mundo, em uma lista de 130 países. De acordo com o FEM, há pouca participação das mulheres em relação aos homens no Congresso e no Executivo.
Noruega e Iêmen
O Brasil ganhou uma posição no ranking geral de igualdade entre os sexos, em relação à lista de 2007. O relatório compara as oportunidades que mulheres e homens têm em quatro áreas: educação, saúde, economia e política.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, a melhor aconteceu devido ao aumento no número de matrículas de mulheres na educação primária.
Novas estatísticas sobre matrícula na educação primária ajudam a colocar o Brasil entre os 24 países que fecharam completamente o buraco de disparidade entre os sexos na educação.
Na América Latina e Caribe, o Brasil é o país com o 17º melhor desempenho no ranking. De acordo com o FEM, a Argentina (24º no mundo) e Cuba (25º) são os países que melhor promovem a igualdade entre os sexos na região. O México está em 97º lugar.
Em comparação com os países emergentes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil está atrás da Rússia (42º no ranking) e China (57º), mas supera a Índia (113º).
O relatório afirma que a Noruega é o país que melhor promove a igualdade entre os sexos, seguido por Finlândia, Suécia (que liderou o ranking de 2007), Islândia e Nova Zelândia.
Os países onde as mulheres têm menores oportunidades na sociedade são Benin (126º), Paquistão, Arábia Saudita, Chade e Iêmen (130º).

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