A Câmara deve fechar nesta semana contrato em torno de R$ 200 milhões para manter até 2011 na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil a sua folha de pessoal, que reúne cerca de 14.600 funcionários e movimenta em torno de R$ 160 milhões ao mês.
Com o dinheiro que receberá dos bancos, a Casa vai dar início à construção de mais dois prédios anexos, um para abrigar mais gabinetes de deputados e outro para sediar a sua biblioteca.

O arquiteto Oscar Niemeyer, que completa 100 anos em 15 de dezembro, já foi contratado para apresentar o projeto dos dois novos prédios. Ele é o projetista dos principais prédios de Brasília, incluindo o Congresso.

Com a construção do novo prédio, haverá 570 gabinetes de 62 m2-hoje, os gabinetes têm 42 m2. Os 57 gabinetes extras serviriam como uma reserva para a eventualidade de o número de parlamentares aumentar.

A venda da folha de pessoal para a Caixa e para o BB vem sendo negociada há alguns meses pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Hoje, os bancos administram a folha sem custo. Como forma de pressão, Chinaglia ameaçou fazer um leilão público da folha entre todos os bancos. O leilão da folha vem sendo usado nos últimos anos como fonte de recursos de administrações públicas.

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