O mercado de catões de crédito, débito e de lojas deve atingir a marca de 700 milhões de unidades em 2011, 3,6 cartões para cada brasileiro. Segundo estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), a expectativa é que esses cartões façam mais de 8 bilhões de transações ao longo de todo o ano, movimentando mais de R$ 650 bilhões em pagamentos, o que representa uma expansão de 20% na comparação com 2010. O ano passado fechou com 628 milhões de cartões.
O número recorde deve ser puxado, principalmente, pela expansão do produto nas classes de baixa renda e pela frequente migração de outros meios de pagamento, como cheque ou dinheiro, para os cartões. No primeiro trimestre deste ano, as empresas do setor já registraram uma elevação de 18% no faturamento total e de 16% no número de transações em relação ao primeiro trimestre de 2010.
Considerando as diferentes formas de pagamento, houve alta de 20% no faturamento com débito, 18% no crédito e 16% em cartões de rede ou loja. Conforme dados da Associação, os pagamentos com cartões devem atingir a marca de 25,7% do consumo das famílias neste ano, ante 24% em 2010. No ano passado, o número de plásticos no país cresceu 11%, enquanto os cartões das redes tiveram aumento de 15%.
Regional. A mineira Policard, focada em cartões de benefícios como alimentação, refeição e administração de convênio, com sede em Uberlândia, conta com cerca de 3 milhões de cartões emitidos e 45 mil estabelecimentos credenciados em todo o país. Para o presidente da empresa, Humberto Carneiro, as perspectivas para o setor são positivas, principalmente após o fim da exclusividade de bandeiras. A indústria de cartões deve apresentar forte expansão esse ano já que a concorrência no mercado brasileiro aumentou muito nos últimos meses. Além disso, o número de pessoas com acesso a esse meio de pagamento subiu bastante, o que estimula ainda mais o crescimento do setor, avalia.
Em Minas
A IntelCav, uma das maiores fabricantes de cartões bancários do país, acaba de inaugurar um Centro de Personalização de Cartões (CPC) no município Uberlândia. A nova unidade tem capacidade para personalizar 400 mil cartões por mês. A empresa tem como meta expandir sua estrutura e produção para outros centros com o objetivo de atender com maior eficiência e agilidade as demandas regionais de cada mercado, afirma o presidente Fernando Castejon. Segundo o executivo, o potencial de crescimento do mercado de cartões plásticos em Minas Gerias é muito grande.
O mercado de cartões está pulverizado, atendendo tanto à alta como à baixa renda. Os usuários estão adaptados ao uso plástico pela praticidade e segurança que ele oferece. Com certeza é uma iniciativa de sucesso em Minas, diz.

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