O Superintendente Nacional de Saneamento e Infraestrutura da Caixa Econômica Federal, Rogério de Paula Tavares, anunciou no Seminário ?2014 Saneamento na Rede – A chance de um gol de placa na universalização dos serviços de água e esgoto?, que existem recursos na casa dos R$ 500 milhões, disponíveis para a elaboração de projetos das empresas de água e saneamento. A medida vai facilitar a tomada de investimentos, que antes emperrava justamente pela falta de projetos pré-elaborados para apresentar aos órgãos de financiamento.
Tavares disse ainda que foi criado um fundo de participação de companhias de saneamento, envolvendo R$ 3 bilhões, com vistas a melhorar a gestão das mesmas, assim como sua estruturação e modernização, de modo que venham a acessar fundos de empréstimos. Os recursos são do FGTS, gerenciado pela Caixa. A intenção é reestruturar as companhias com problemas, para que no futuro elas possam fazer mais investimentos no caminho da universalização do atendimento em água e esgoto. As que estão em boa saúde financeira, e podem emitir debêntures no mercado, também recebem aporte de capital, pois os recursos do FGTS também estão disponíveis para este tipo de investimento.DEBATE
André Castro, presidente do Instituto Trata Brasil, vai tratar nesta tarde, segundo dia do seminário, sobre a oferta dos serviços de esgoto nas cidades-sede da Copa. Ele tem uma pesquisa que será divulgada durante o evento, com o ranking do esgotamento sanitário dentre elas. A palestra dele vai preceder o ponto alto do dia, que é a mesa-redonda que vai reunir representantes das concessionárias de água e esgoto dos estados que receberão os jogos da Copa.
O Seminário ?2014 Saneamento na Rede – A chance de um gol de placa na universalização dos serviços de água e esgoto?, organizado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a Planeja & Informa Comunicação e Marketing, foi até quinta-feira (20), na sede da Entidade de Classe das empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (AEERJ), no edifício do Clube de Engenharia. O segundo dia do evento coloca a questão da universalização dos serviços na pauta, visando discutir e estudar soluções para o problema antes da Copa de 2014 e das Olimpíadas. É importante lembrar que as mudanças serão o legado que ficará para a população do Rio e das cidades-sede que receberão os jogos da Copa do Mundo do Brasil.
Entre os debates, está a mesa-redonda tem as presenças de Edson Aparecido da Silva, da Federação Nacional dos Urbanitários e o presidente da ABCON, Yves Besse, que representará o setor privado, além do presidente da ABAR, Ricardo Pinto Pinheiro, que vai expor sobre a Regulação como fator de garantia de qualidade dos serviços de saneamento. O debate será mediado por Adalberto Piotto, jornalista, âncora da CBN e embaixador do Instituto Trata Brasil.
Durante a parte da manhã, acontece o painel ?Novos modelos e tecnologia para controle de perdas?. As soluções para combate às perdas serão apresentadas pelo engenheiro Marcus Vinícius Canellas, da Saint Gobain; além do engenheiro Roberval Tavares de Souza, Superintendente da Unidade de Negócio Sul da SABESP e Cleber Salvi, gerente técnico da Unidade de Limeira da Foz do Brasil.
Já na parte da tarde, será composta a mesa redonda ?A visão das operadoras ? Desafios e soluções para universalização?, que conta com o tutorial ?Oferta dos serviços nas cidades sede?, apresentado por André Castro, Presidente do Instituto Trata Brasil. A mesa será composta por Vladimir Ortiz, Superintendente Comercial da DMAE Porto Alegre (Departamento Mun. de Água e Esgotos); Carlos Roberto da Costa, Presidente da SANECAP (Companhia de Saneamento de Cuiabá), Arlindo Tales Pinto, diretor de relações institucionais da ÁGUAS DO AMAZONAS, Marcelo Salles Holanda de Freitas, Diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente da SABESP; Eneida Magalhães de Lima, engenheira representante da COPASA e Acylino Santos ? Assessor de Planejamento da CAESB (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal). O moderador será Adalberto Piotto.

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