Revoltados com a alta no preço dos combustíveis, principalmente do diesel, caminhoneiros que circulam por Minas Gerais confirmam adesão à greve prevista para 1º de novembro. A manifestação é programada em meio a exigências de valor mínimo para o frete, aposentadoria especial (25 anos de contribuição ao INSS) e mudança na política de preços da Petrobras.

Caminhoneiros autônomos que dependem do óleo diesel para trabalhar reclamam dos constantes aumentos no valor do combustível. Alguns afirmam que o contratante desiste do serviço ao fazer o orçamento devido ao valor do frete.

“Estamos praticamente parados porque o frete acabou e o óleo está muito caro. Não tem condição mais de pegar fretes. Revolta mesmo porque não tem condição mais de trabalhar aqui. Então é parar mesmo”, afirmou Paulo Silva.

O motorista Edson Luiz Campos também narra dificuldade. “Sempre falam que vão reduzir o preço do diesel, mas ele sobe cada vez mais. Está difícil. Tentamos fazer o que podemos”, alegou. 

As empresas transportadoras também passam por situação difícil durante a instabilidade no valor do combustível, conforme Gladstone Lobato, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Minas Gerais.

“Não estamos falando só de caminhões. Estamos falando de ônibus, navio, tudo que move o país. E a consequência dessas altas será refletida para o consumidor final. Não tem como sustentar”, afirmou.

Fonte: Itatiaia

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