O assunto é repetitivo, mas para quem trabalha ou vive na avenida José Higino Filho que está sendo duplicada, a cada dia surge um novo problema.
A obra teve início em 2011, ficou paralisada por mais de dois anos e foi retomada já na gestão de Moacir Ribeiro, no fim de janeiro deste ano. Durante todo esse tempo, moradores, empresários e quem trabalha na via sofreram com a poeira, depois com as enormes poças de lama que se formaram em frente às empresas nos períodos de chuva, em seguida, com os bancos de terra que foram colocados no local durante a pavimentação da via, que por meses, dificultaram a entrada dos clientes, provocando uma série de prejuízos. Agora, na fase final, mais um percalço: o canteiro central construído na via, que impede que caminhões das empresas manobrem para entrar nos depósitos e garagens.
Como não há alternativa, os motoristas precisam ?driblar? o canteiro central, que devido ao peso dos veículos está quebrado em vários pontos. ?Antes do canteiro ser construído, fizemos um abaixo assinado e entregamos na Prefeitura tão logo fomos informados sobre essa parte do projeto. Explicamos que o problema ocorreria e não fizeram nada! Não posso parar meu negócio por causa de um canteiro?, comentou um empresário da via.
Partes quebradas do canteiro já foram reconstruídas diversas vezes, segundo os empresários e acabam sendo novamente danificadas. Dinheiro público desperdiçado por falta de sensibilidade administrativa.
A mobilização de moradores e empresários foi tema de reportagem do jornal no dia 28 de março desse ano e a Prefeitura não se pronunciou, porém, segundo proprietários de empresas instaladas no local, a administração prometeu resolver o problema, só não disse quando. ?Nos disseram que é necessário terminar tudo e enviar foto para a Setop (Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas) mostrando que foi feito como previa o projeto, depois desfaz. Mas já fazem seis meses que estão na fase de acabamento, como faremos para trabalhar??, comentou o empresário, que teve problemas com veículos devido a dificuldade para manobra-los após a construção do canteiro. ?Uma das carretas quebrou o eixo aqui e corremos o risco todos os dias de rasgar os pneus por causa desse canteiro?, completou.
Mais uma vez a Prefeitura foi questionada sobre o assunto e não se posicionou.

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