A partir de 2011, os compradores de automóveis zero quilômetro poderão passar a conviver com mais um gasto fixo mensal, além de despesas usuais com combustível, impostos e prestações da compra do carro, entre outras. A conta a mais virá para quem optar por ativar um dispositivo de bloqueio e rastreamento, que virá instalado, obrigatoriamente, em todos os veículos novos.
A regra também valerá para os carros novos importados comercializados no país. O rastreador permite, por exemplo, localizar veículos roubados. Com a obrigatoriedade, as empresas que ativam esse tipo de equipamento esperam aumentar o peso desse serviço no faturamento. São 330 empresas do setor no país, com receita anual de R$ 1,5 bilhão. Só as oito maiores respondem por 50% do movimento financeiro.
A obrigatoriedade da instalação dos rastreadores na fábrica acontecerá por meio da resolução 245 da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (Contran), órgão do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que por sua vez é subordinado ao Ministério das Cidades.
Essa resolução, vinculada à Lei Complementar 121, de 2007, estabelece a proporção de veículos que têm de sair de fábrica com o bloqueador e rastreador. São percentuais que crescem de forma gradual até alcançar 100% . Em dezembro deste ano, 20% da frota deverão sair de fábrica com o dispositivo.

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