Subiu para 11 o número de mortes por H1N1 no Centro-Oeste de Minas. O último boletim apontava oito mortes na região.

As mortes associadas ao subitpo A/H1N1 foram registradas nas cidades de Bom Despacho (1), Capitólio (1), Divinópolis (2), Dores do Indaiá (1), Formiga (1), Itapecerica (1), Itaúna (1), Lagoa da Prata (1) e Pará de Minas (2).

Já as mortes associadas ao vírus Influenza A não subtipado são seis na região. Duas em Formiga, uma em Bom Despacho, uma em Martinho Campos, uma em Oliveira, uma em São Roque de Minas.

Sem informações sobre o tipo de vírus da Influenza, duas mortes foram confirmadas em Formiga.

Entenda a doença
A gripe é uma doença infecciosa causada pelo vírus Influenza e acomete as vias respiratórias. Entre os sintomas, é comum o aparecimento de espirro, tosse, febre alta, dor de cabeça e prostração. A transmissão da gripe ocorre, geralmente, por secreção e pela inalação de partículas de saliva infectada em suspensão no ar. Por isso, para se prevenir contra a gripe, é muito importante mudar alguns hábitos como, por exemplo, lavar a mão com mais frequência e levar o antebraço à boca ao espirrar ou tossir.

Ela ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no Sul e Sudeste do Brasil. Algumas pessoas, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com alguma comorbidade, têm um risco maior de desenvolver complicações.

A gripe pode ser causada pelos vírus Influenza A, B e C. Os vírus A e B apresentam maior importância clínica. Estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas B. Os tipos A e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, também por doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas e que, frequentemente, são associadas com o aumento das taxas de hospitalização e morte por pneumonia. Já o tipo C causa problemas respiratórios leves e infecta humanos, cachorros e porcos.

Na sua grande maioria, os casos de gripe são leves e se resolvem espontaneamente sem sequelas ou complicações. Entretanto, nos grupos mais vulneráveis, o caso pode se complicar e gerar outras doenças graves; daí a importância de uma vigilância ativa nesse público. Sendo assim, é de notificação compulsória os casos de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG) causada por influenza e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais realiza um estudo epidemiológico da frequência de casos e óbitos segundo a identificação do vírus Influenza no estado.

 

Fonte: G1 Centro-Oeste||

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