Os itens da cesta básica ficaram mais caros, em janeiro, na maioria das capitais onde é feita a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De um total de 17 capitais, 14 apresentaram elevação e a maior correção foi verificada em Brasília, com alta de 9,41% e valor de R$ 255,65.
Houve quedas em Curitiba (-2,79%), São Paulo (-1,47%) e Recife (-0,32%). Apesar do resultado negativo, a capital paulista é a que tem o custo mais elevado: R$ 261,25.
No acumulado de janeiro de 2010 a janeiro de 2011, a maior alta foi registrada em Fortaleza (23,08%). A capital cearense registrou aumento de 5,25% no mês passado na comparação com dezembro, com a cesta cotada em R$ 216,45. A capital sergipana, Aracaju, continua com o valor mais baixo do conjunto pesquisado (R$ 182,76), com uma alta de 3,91% sobre dezembro. No acumulado dos últimos 12 meses, Aracaju apresenta um aumento de 8,06%.
Pelos cálculos do Dieese, para arcar com os custos essenciais à família, o trabalhador deveria ter recebido, em janeiro, um salário mínimo de R$ 2.194,76 – valor quatro vezes maior do que o mínimo proposto pelo governo de R$ 545.

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