Ciro Gomes anunciou, nesta quinta-feira (4), que suspendeu sua pré-candidatura a presidência da República. O político ficou contrariado com parte dos votos da bancada do seu partido, o PDT, na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da renegociação do pagamento de precatórios.

“Há momentos em que a vida nos traz surpresas fortemente negativas e nos coloca graves desafios. É o que sinto, neste momento, ao deparar-me com a decisão de parte substantiva da bancada do PDT de apoiar a famigerada PEC dos Precatórios. A mim só me resta um caminho: deixar a minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição. Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação em segundo turno, para  reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo”, escreveu.

Na madrugada desta quinta-feira, por uma margem de apenas quatro votos, o governo conseguiu aprovar, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios na Câmara. O texto abre espaço de R$ 91,6 bilhões no Orçamento de 2022 para o pagamento do Auxílio Brasil e outros gastos durante o ano eleitoral. A PEC contou com 25 votos de apoio do PDT e do PSB, que integram a oposição. Fato que culminou na atitude de Ciro Gomes.

Agora, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), disse que vai avaliar, em reunião com os líderes da Casa, se a Proposta d dos Precatórios será votada, em segundo turno, nesta quinta-feira ou na terça-feira (9). Caso seja aprovada novamente, ela segue para o Senado para uma votação em dois turnos.

Fonte: Itatiaia

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