Uma nova cirurgia para corrigir um defeito congênito que deixa o osso da frente do tórax afundado está sendo realizada em centros universitários de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Manaus. Se na cirurgia convencional é necessário um corte de cerca de 10 centímetros para abrir o peito e remover as cartilagens alteradas, no novo procedimento o corte é de apenas três centímetros.
A nova técnica é mais rápida, provoca menos perda sanguínea e deixa o contorno torácico mais uniforme. Ela é feita a partir de uma barra metálica, introduzida no tórax com auxílio de um cateter com vídeo, que empurra a cartilagem afundada para frente. Após três ou quatro anos, a barra é retirada.
No Hospital do Coração (SP), já foram feitas 141 novas cirurgias e cerca de 30 pacientes já retiraram a barra. A deformação não voltou em nenhum dos casos. O problema é congênito e atinge um em 400 nascidos, na proporção de sete homens para uma mulher.

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