O IBGE já está em campo com a Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Nos próximos cinco meses, aproximadamente 1.500 agentes de pesquisa vão visitar mais de 100 mil domicílios espalhados por cerca de 3 mil municípios do país, para fazer um retrato da saúde e do bem-estar da população brasileira. “A PNS tem vários objetivos específicos e um grande objetivo geral, que é avaliar o estado de saúde da população brasileira, além de medir a incidência das doenças crônicas, que estão entre as causas de mortalidade mais frequentes do país”, destaca a gerente nacional da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Nesta, que é a segunda edição da pesquisa, a PNS traz novos temas, além dos que foram investigados em 2013. Entre as novidades estão o módulo de questões sobre paternidade e exames pré-natal, direcionado aos homens, e o de atividade sexual, para moradores maiores de 18 anos, com perguntas sobre o uso de preservativos e a idade com que a pessoa teve sua primeira relação. Além disso, seguindo recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2019, foram incluídas perguntas para detectar condições insalubres no ambiente de trabalho dos entrevistados.

No módulo sobre violência, que já estava na edição anterior, a PNS de 2019 vai perguntar, também, se a agressão foi física, sexual ou psicológica. A pesquisa coleta, ainda, os dados antropométricos de um dos moradores dos domicílios visitados, para detectar a incidência de obesidade e estabelecer os padrões de peso e altura da população.

Os primeiros resultados da pesquisa estão previstos para serem divulgados em 2021, com detalhamentos para unidades da federação, regiões metropolitanas e municípios das capitais. A PNS é resultado de um convênio do IBGE com o Ministério da Saúde e tem o apoio a OIT. Todas as informações obtidas pela PNS são confidenciais. A privacidade dos entrevistados é garantida pela lei do sigilo da informação estatística (Lei nº5534) e os dados pesquisados só podem ser utilizadas para fins estatísticos.

Para mais informações sobre esse assunto acesse a página do IBGE na Internet – ou diretamente na Agência de Notícias IBGE.

 

COMPATILHAR: