Se o Atlético não vencer o Vitória por quatro gols de diferença, ou 3 a 0 para levar a definição para os pênaltis, a Copa do Brasil termina para o clube nesta quarta-feira, encerrando suas disputas por título no primeiro semestre da temporada, já que no Campeonato Mineiro perdeu a taça para o rival Cruzeiro.
A maior motivação no time para se reerguer é a troca de comando. Emerson Leão foi demitido após o vice-campeonato estadual, pesando ainda a derrota por 3 a 0 para o Vitória no jogo de ida pelas oitavas-de-final Copa do Brasil. Para seu lugar, o presidente Alexandre Kalil anunciou Celso Roth.
Foram apenas dois dias de trabalho. Diante do pouco tempo, Roth só pôde fazer alguns ajustes. Uma exigência ele não abre mão: Temos que saber marcar pressão, meia pressão e saber marcar também na linha central. Puxar o time para trás e marcar no meio-campo para sair no contra-ataque é mais fácil. O difícil é fazer com que o time tenha esta noção e saiba fazer a pressão e a meia pressão. Se não praticarmos isto muito, teremos dificuldades, disse.
Roth alerta para o perigo de o Galo sair ao ataque em busca do resultado necessário e acabar levando gol que complicaria ainda mais a situação: Quero o Atlético determinado e muito equilibrado. Não adianta o Atlético querer fazer três gols, sair atacando e levar gol. O Atlético tem que ser equilibrado, ter um esquema tático tanto ofensivo quanto defensivo. Aí não seriam apenas três gols que necessitaríamos, mas cinco, acredita.
Sinônimo de gols no Atlético, Diego Tardelli tenta reencontrar o caminho das redes. Autor de 23 gols na temporada, ele passou em branco nos três últimos jogos. É um momento delicado. Tudo que aconteceu gerou muita expectativa e desconfiança. Agora, não importa se não sair o gol do Tardelli. O importante é o placar que temos que fazer. Queremos levantar nossa auto-estima, porque abalou um pouco. Nada melhor que vencer para a torcida esquecer o que aconteceu. Eles têm de estar com a gente para que possamos pressionar a equipe adversária.

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