O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve expressiva elevação entre a última semana de outubro e a primeira de novembro, encerrada no último dia 7, passando de uma alta de 0,01% para 0,10%.
As principais pressões vieram dos grupos: vestuário (de 0,29% para 0,65%), puxado pelos preços das roupas (de 0,29% para 0,70%); transportes (de 0,75% para 0,80%), aumento puxado pela gasolina (de 1,02% para 1,13%); educação, leitura e recreação (de 0,11% para 0,21%) sob a influência das passagens aéreas ( de -0,19% para 3,13%) e os alimentos, que embora tenham-se mantido em queda (-0,62%) indicam trajetória de recuperação. Na apuração anterior, a baixa havia sido maior (-0,95%).
Em despesas pessoais houve queda mais acentuada (de -0,19% para -0,38%), resultado de uma diminuição no índice de alta da mensalidade de TV por assinatura (de 0,69% para 0,41%) e em habitação a taxa apresentou alta de 0,41% ante 0,51%, mostrando menor pressão da tarifa de água e esgoto (de 0,71% para 0,21%).
No grupo saúde e cuidados pessoais, o IPC-S manteve-se inalterado (0,23%). Nesse grupo foi constatado aumento em artigos de higiene e cuidado pessoal (0,10% para 0,19%) e um decréscimo em serviços de cuidados pessoais (de 1,01% para 0,69%).
Na análise por itens os que mais influenciaram no aumento do IPC-S foram: o tomate, que ficou 19,33% mais caro ante uma alta de 9,03; a cebola, com reajuste de 22,66% sobre uma alta anterior de 30,32%; o álcool combustível (de 11,15% para 10,52%); a gasolina (de 1,02% para 1,13%) e o gás de botijão ( de 1,96% para 1,53%).

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