A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta terça-feira (9), o primeiro caso de morte do ano por dengue hemorrágica no Estado. Um frentista de 26 anos, de Arcos, morreu em Belo Horizonte.
A secretaria ainda investiga um caso que pode ser a segunda morte pela febre hemorrágica em Arcos. Trata-se de uma professora, que morreu no município no dia 27 de janeiro, após contrair dengue.
Sobre o óbito confirmado, a secretaria informou que o homem estava internado no hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, desde o dia 22 de janeiro, quando apresentou um quadro de pneumonia. Segundo a secretaria, exames posteriores constataram dengue hemorrágica.
Outros dois óbitos, um em Dores do Indaiá e outro em Martinho Campos, também são investigados pela secretaria e podem ter sido causados pelo tipo mais grave da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Alerta
O Estado já notificou neste ano 9.658 casos da doença. No mesmo período do ano passado, foram notificados 5.290 casos – um crescimento de 82% em relação ao ano anterior.
O quadro de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti em 26 dos 27 maiores municípios de Minas é preocupante, segundo a secretaria. Eles apresentam índice superior a 1%, ou seja, estão em situação de alerta. Em dez das cidades analisadas, o índice é superior a 4% e estão em risco iminente de epidemia.
Somente neste ano, Arcos, que tem 35 mil habitantes, notificou 959 casos da doença. Agentes da vigilância epidemiológica fiscalizam diariamente todos os bairros. Em média, 30 multas, no valor de R$ 211, são aplicadas por dia a moradores que não combatem o foco do mosquito transmissor.

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