Mais um caso de febre chikungunya foi confirmado em Minas Gerais pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). A paciente, de 34 anos, mora em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, e teria sido infectada fora do Brasil, durante uma viagem à Venezuela. A infecção foi confirmada pela Fundação Ezequiel Dias em Minas Gerais (Funed/MG).
Segundo a secretaria, os sintomas começaram a se manifestar no dia 8 de outubro e doença já se encontra em fase aguda. A mulher foi acompanhada por médica infectologista e, como não teve complicações graves, prossegue com o tratamento em domicílio.
A SES informou está preparada para atuar de forma complementar com o município com ações de controle do mosquito vetor e de mobilização social. Para isso, ela montou ações especiais em Coronel Fabriciano, da mesma forma como foi feito em Matozinhos, onde foi confirmado o primeiro caso de infecção dentro do estado.
A secretaria ainda investiga outras cinco suspeitas da febre chikungunya em Minas: além de Belo Horizonte, pacientes com os sintomas da doença vão passar por exames em Contagem, na Grande BH, Viçosa, na Zona da Mata, e em Montes Claros, no norte de Minas.
Transmissão
O vírus é transmitido pela picada da fêmea de mosquitos infectados Aedes aegypti, de presença essencialmente urbana, em áreas tropicais, e o Aedes albopictus, presente majoritariamente em áreas rurais.
Após a picada de um mosquito infectado, os sintomas da doença tipicamente aparecem após um período de incubação intrínseco médio de 3 a 7 dias (intervalo 1ª 12 dias). A maioria dos indivíduos apresentam doença sintomática após um período de incubação de dez dias. Porém, nem todos os indivíduos infectados com o vírus desenvolvem sintomas.

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