O recuo dos casos graves de Covid-19 em Minas Gerais já se faz sentir em várias microrregiões de saúde. Das 74 existentes no estado, 16 (22%) já zeraram o volume de internados em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) especializada em pacientes com o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Chegaram a 0% de ocupação os hospitais e centros de saúde de Itabira, Conselheiro Lafaiete, Turmalina, Minas Novas e Capelinha, Viçosa, Itaobim, João Pinheiro, Patos de Minas, São Gotardo, Unaí, Januária, Salinas, Taiobeiras, Oliveira e Santo Antônio do Amparo, Além Paraíba, Lavras e Três Pontas.

Impressiona, ainda mais, que de 62 hospitais que em algum momento da pandemia chegaram a ter 100% ou mais de ocupação de UTIs, hoje não apresentam nenhum paciente com o quadro infeccioso do novo coronavírus.

Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Entre os hospitais sem mais pacientes de Covid-19 internados em UTIs, seis estão em Belo Horizonte. São eles o Instituto Orizonti e os hospitais Evangélico, João XXIII, das Clínicas da UFMG, Odilon Behrens e Universitário Ciências Médicas.

Juiz de Fora foi o segundo município a zerar mais hospitais com pacientes graves da infecção, chegando a esse patamar em quatro instituições de saúde. Ao todo, dos hospitais que operaram ao limiar do colapso ou mesmo nesse nível de exigência, seis eram Hospitais de Campanha, montados para dar vazão ao grande volume de atendimentos de Covid-19 em Divinópolis, Formiga, Patos de Minas, Sete Lagoas, Timóteo e Varginha. Das 14 macrorregionais, apenas a Noroeste se encontra inteiramente sem pacientes graves internados em UTIs, englobando as microrregionais de saúde de João Pinheiro, Patos de Minas, São Gotardo e Unaí. Belo Horizonte, por ser um polo atrativo de pacientes mais graves de outras regiões e concentrar grande circulação, a ocupação da sua microrregião, formada, ainda por Nova Lima e Caeté, encontra-se no patamar de 43,05%.

Fonte: Estado de Minas

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