A crise financeira do Cruzeiro, ampliada nesse período de quarentena no combate ao coronavírus pela queda nas arrecadações, fez o clube tomar uma decisão: os contratos dos funcionários administrativos serão suspensos levando-se em conta a medida provisória 936/20, do Governo Federal, que autoriza a redução das jornadas de trabalho, reduções salariais e suspensão de contratos.

Segundo o Hoje em Dia, pode ser que mais de 200 pessoas sejam afetadas, contando colaboradores das categorias de base e dos dois clubes sociais, o parque aquático do Barro Preto e a sede Campestre, na Pampulha.

A medida ainda não atingirá o departamento de futebol. Em um primeiro momento os jogadores seguirão cumprindo as determinações das férias, mas poderão ter uma redução de 25% do salário no fim do período de descanso, que foi forçado devido ao Covid-19. 

A informação sobre as suspensões de contrato foi antecipada pelo Globo Esporte. Segundo informações recebidas, a suspensão vai durar 60 dias, com início em 24 de abril e término em 25 de junho. 

Houve uma convocação de reunião para funcionários dos centros de treinamentos nesta sexta-feira (24). Colaboradores da Toca II se dirigiram ao CT de forma escalonada: administrativo e demais colaboradores se reuniram por volta das 9h com a diretoria; e membros da comissão técnica no horário de 11h.

Por telefone os funcionários da Toca I também foram convocados para comparecer ao CT da base, onde receberam a informação da suspensão de contratos. Só na ‘Toquinha’ mais de 80 profissionais ficarão em casa por dois meses recebendo 30% do salário do Cruzeiro e 70%, segundo regras, pelo Governo Federal. 

Funcionários das sedes sociais, Barro Preto e Campestre, e da sede administrativa, também foram reunidos. Como promoveu encontro de pessoas o Cruzeiro pediu nos avisos que fossem respeitadas as medidas do Ministério da Saúde, principalmente sobre o uso de máscaras. 

Nessas reuniões foram informados os detalhes do acordo e quando aconteceriam os pagamentos dos benefícios. A primeira parcela será paga em 30 dias, contados a partir da assinatura do acordo de suspensão do contrato trabalhista. Portanto, o primeiro “salário” dos funcionários neste período de suspensão cairá na conta bancária de cada um em 23 de maio. 

Fonte: Hoje em Dia

 

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