Sem percebermos as mudanças já estamos digitalizados e usando equipamentos chamados digitais, há muito tempo. Nas  gerações anteriores, todos se  lembram ainda dos cartões perfurados, holerite, que inclusive eram sinônimo de pagamento de salário. Ou do telex, máquina que transmitia as mensagens com fitas perfuradas. Ou alguns, já mais novos, lembram até do fax, que transmitia mensagens e fotos.

Bem, hoje não há ninguém que não tenha um celular, ou até mais de um. Mas, quantas funções de celular as pessoas usam? Poucas, apesar de que o celular de hoje se tornou um computador portátil. E todos usamos  internet. Mas, será que usamos todas as oportunidades que a internet nos oferece? É incrível que pessoas em geral não usem bem nem o Google, para saber mais sobre seus negócios, dos mercados, dos concorrentes e para onde o mundo vai. Pouca gente tem  por hábito consultar o Google sobre seus interlocutores, sobre as empresas com as quais mantêm  negócios. E ainda temos o conhecido Facebook, que lidera as chamadas redes sociais. E aí cabe a pergunta, se ele serve só para a divulgação de opiniões pessoais ou  pode, como acontece pelo mundo afora, ser poderoso instrumento de negócios.

Não há duvida de que o maior  avanço digital, mesmo no Brasil, foi feito na área financeira. Há muito tempo, os bancos brasileiros estão relativamente mais avançados do que seus concorrentes estrangeiros nessa área. E a eles se juntam comércio eletrônico, que está avançando com passos largos no país e já domina certos setores. E no final não podemos esquecer o uso dessas tecnologias na área de serviços públicos. Veja o caso das Juntas Comerciais, que adotaram sistemas de registro eletrônico. Imposto de renda. E a área de saúde, usando quase todo o potencial de transferência e análise de informações.

Big data, cloud, analytics. Palavras-chave de nosso futuro.

Bem, o nosso, quer dizer seu. O primeiro passo é cada empresa analisar o que já usa e o que seus concorrentes usam nessa área de tecnologias digitais. O segundo  passo é fazer um plano, com o qual a empresa começa a usar as ferramentas disponíveis para ser mais competitiva e produtiva. Mas, para isso não da para o empresário dizer que o neto dele sabe mais do que ele. Esse empresário morreu empresarialmente porque, se uma criança sabe mais do que o adulto que dirige a empresa, tem algo errado. Temos que nos ré-educar, o SEBRAE e as entidades empresariais têm seu papel nisso, para sermos competitivos amanhã. Ou somos dinossauros prontos para desparecer?

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